O aplicativo da Uber, assim como o de outras empresas, está sujeito aos mais diferentes golpes. Em um deles, noticiado pela BandNews FM, os motoristas burlam o GPS do celular para deixar as corridas até 300% mais caras. E o passageiro só descobre ter sido vítima de tal prática no final da corrida.
Conhecido como Treme Treme, o golpe só pode ser aplicado se os motoristas usarem um smartphone Android. Ao habilitar a economia de bateria, a localização por GPS fica menos precisa e o sistema é obrigado a dar voltas virtuais em torno do aparelho para encontrá-lo.
Ao final da viagem, a economia de bateria é desativada e o GPS finalmente encontra o celular. Porém, o trajeto feito virtualmente pelo sistema é registrado como se tivesse realmente acontecido. Com isso, a Uber entende que o motorista percorreu um caminho mais longo e atualiza o valor da corrida.
Como o celular do passageiro não apresenta nenhuma mudança durante a viagem, o golpe é percebido somente quando o trajeto termina e o valor oficial é mostrado no aplicativo. Segundo a Uber, motoristas que praticarem a irregularidade podem ser descredenciados da plataforma.
O golpes dentro de aplicativos de transporte são comuns. Um deles, conhecido como “golpe do vômito“, consiste em informar a Uber sobre uma sujeira supostamente causada pelos passageiros durante uma corrida.
A prática busca receber uma taxa adicional da empresa, que cobra valor extra dos passageiros devido ao transtorno. A taxa de limpeza desejada pelo golpe, disseminado em 2018 nos Estados Unidos e no México, variava entre US$ 80 e US$ 150.
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