O Google anunciou na terça-feira (16) que passou a exibir informações de sistemas de bicicletas compartilhadas no Google Maps em tempo real. Além de indicar a localização das estações mais próximas, o aplicativo de mapas do Google mostra quantas bikes estão disponíveis.
A novidade estava sendo testada na cidade de Nova York desde 2018 e foi lançada nos aplicativos do Google Maps para Android e iOS em mais 23 cidades de 16 países, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
As estações de compartilhamento de bikes podem ser localizadas no Google Maps pelo nome do sistema. O Tecnoblog apurou que Bike Itaú (Bike Sampa e Bike Rio) e CicloSampa (patrocinada pela Bradesco Seguros) estão contempladas, mas ainda não há informações sobre modelos sem estações (dockless), como o da Yellow.
No aplicativo, é possível ver em tempo real quantas bicicletas estão disponíveis para retirada e se há vagas para devolver a sua, além de fotos das estações. Mas o processo de aluguel continua sendo feito pelos aplicativos das empresas que operam os serviços, como a Tembici e a Trunfo.
O recurso funciona nas cidades de Barcelona, Berlim, Bruxelas, Budapeste, Chicago, Cidade do México, Dublin, Hamburgo, Helsinque, Kaohsiung, Londres, Los Angeles, Lyon, Madri, Montreal, Nova Taipé, Nova York, Rio de Janeiro, San Francisco, São Paulo, Toronto, Varsóvia, Viena e Zurique. Mais cidades ao redor do mundo serão adicionadas em breve.
A micromobilidade chegou para ficar, mas vem causando algumas polêmicas. O Rio de Janeiro, por exemplo, quase aprovou um projeto de lei que exigia que o condutor fizesse uma prova do Detran (!!!) para andar com os patinetes. Já em São Paulo, a prefeitura recolheu os modais das ruas e cobrou multas altíssimas das empresas.
Conforme os dispositivos se popularizam, fica clara a necessidade de criar algum tipo de norma, até para aumentar a segurança dos usuários. Mas qual seria o caminho mais sensato? Dá o play e vem com a gente!
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