Após a manifestação realizada na quarta-feira (1º), os entregadores de plataformas como iFood, Rappi, Uber Eats planejam realizar uma nova paralisação em 12 de julho, um domingo. De acordo com a Folha de S.Paulo, a data do próximo Breque dos Apps, como o movimento ficou conhecido, foi escolhida em enquete com cerca de 26 mil pessoas.
A categoria pede que as empresas garantam um valor mínimo unificado por corrida e reajustem o valor do quilômetro percorrido durante as entregas. Além disso, os entregadores demandam equipamentos de proteção individual, como álcool em gel e máscaras, na pandemia do novo coronavírus, auxílio financeiro para diagnosticados com a COVID-19, seguro de vida e seguro em caso de acidente e roubo ou furto das motos.
O Breque dos Apps também defende que as plataformas interrompam os bloqueios classificados como arbitrários contra alguns entregadores e os sistemas de pontos, que prioriza quem aceita mais entregas. O movimento alega que o modelo leva os trabalhadores a manterem jornadas de trabalho exaustivas. O grupo afirma ainda que os apps estão pagando cada vez menos pela mesma quantidade de entregas.
O SindimotoSP, que organizou parte da paralisação de quarta-feira, estima que, em seu pico, o ato na Avenida Paulista reuniu cerca de 5 mil trabalhadores. A greve de parte dos entregadores de aplicativos por melhorias nas condições de trabalho também aconteceu no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Porto Alegre, em Salvador e em Recife.
Em comunicados divulgados na quarta, iFood, Rappi e Uber Eats afirmaram que respeitam o direito dos entregadores à livre manifestação, mas alegaram que já atendem algumas das demandas. Segundo as empresas, os entregadores possuem seguro contra acidentes durante entregas e passaram a receber EPIs durante a pandemia e auxílio finaceiro caso tenham COVID-19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário