quarta-feira, 1 de julho de 2020

Como investir em ações? | Finanças | Tecnoblog

Antes de aprender como investir em ações é importante conhecer o funcionamento do mercado de valores mobiliários. É por meio dele que as companhias abertas (S/A)  conseguem captar recursos para financiar novos produtos e serviços.

Ao adquirir partes (ações) dessas empresas você se torna sócio, ou melhor, um acionista, passando a ter direitos e deveres. Fazer um bom planejamento e saber como investir em ações pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos financeiros.

Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode investir no mercado de ações brasileiro. Não são necessárias qualificações especiais. O valor da aplicação mínima depende da quantidade e da valorização do papel negociado.

As bolsas de valores são os locais de negociação de ações. Essas instituições são intermediárias nas transações financeiras entre os investidores. A bolsa brasileira é chamada de B3, antiga Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (Bovespa e BM&F Bovespa). Confira abaixo o passo a passo para começar a investir.

Ter um objetivo é o primeiro passo para um investimento de sucesso, recomendam os especialistas do mercado financeiro. Portanto, antes de iniciar a compra de ações (também chamadas de papeis), identifique o motivo pelo qual você quer optar por esse tipo de investimento. 

Fazer uma lista com seus ganhos, gastos fixos, eventuais dívidas e a quantia disponível para investir é fundamental. Se você acha que precisará resgatar o dinheiro investido em curto prazo de tempo, é possível que o mercado de ações não seja o mais adequado neste momento.

Você precisará encontrar uma corretora de valores e solicitar a abertura de uma conta para iniciar o investimento em ações. As transações poderão ser feitas pela internet, através do sistema Home Broker. Outra opção de negociação é a mesa de operações, em que você liga para a corretora e os operadores podem ajudá-lo a escolher a melhor estratégia, avaliar os riscos e realizar suas ordens de compra e venda

As transferências de dinheiro são feitas pela corretora. Para  garantir a segurança dos seus investimentos, verifique se a instituição escolhida tem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar.

Vale lembrar também que, além das taxas e custos incidentes sobre as operações na bolsa, os investidores estão sujeitos à cobrança de impostos, conforme determina a Receita Federal. É fundamental pesquisar esses custos junto às corretoras de valores. Os principais custos são:

É fundamental ter informações confiáveis e precisas para escolher as ações mais atraentes para montar a sua carteira de investimento. Na web, você encontra diversas opções de serviços voltados a este fim. No portal www.investidor.gov.br, da CVM,  há uma área específica destinada os investidores iniciantes com informações e dicas. Você também pode acompanhar as cotações pelo site da bolsa de valores brasileira (www.b3.com.br). Outra opção é o site do Banco Central (www.bcb.gov.br).

As empresas de capital aberto, isto é, que oferecem ações na bolsa, são obrigadas por lei a divulgar determinadas informações ao mercado. Nos sites dessas companhias é possível encontrar na área “Relações com Investidores”  informações que podem influenciar o valor de seus papeis, como dados financeiros e de governança corporativa. 

A rentabilidade no setor de capitais ocorre de duas maneiras: pela participação nos lucros da empresa escolhida e pela compra e venda de ações da companhia. Quando a venda acontece por um preço maior que o de compra, há rentabilidade.

Entretanto,  o investimento em ações é de renda variável, uma vez que não há qualquer garantia de valorização dos papeis. O preço pode cair ou até mesmo, em casos extremos, a ação pode perder totalmente seu valor. Esse resultado depende da gestão da companhia e das condições gerais da economia.

Com informações de B3 e CVM 

 

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