A Apple não espera retornar às atividades presenciais nos escritórios antes de 2021. De acordo com comunicados e memorandos internos, a companhia está adotando medidas para que os funcionários trabalhem remotamente (home office) em alguns países ao longo de 2020 devido à pandemia de COVID-19 (novo coronavírus).
As informações foram reveladas pela Bloomberg nesta segunda-feira (13). De acordo com o site especializado, a Apple não cogita retomar as atividades presenciais antes de 2021 em algumas regiões devido aos casos do novo coronavírus, que permanecem em alta.
O home office afeta até mesmo as Apple Stores, mesmo após o anúncio reabertura. Em comunicado interno, a vice-presidente sênior de varejo e pessoal Deirdre O’Brie solicitou que funcionários de lojas fechadas procurassem seus gerentes para adotarem o esquema de trabalho remoto durante a pandemia.
“Se sua loja estiver fechada, inscreva-se no Retail at Home, fale com seu gerente, porque realmente precisamos garantir que mudemos nossas equipes para atender nossos clientes remotamente neste momento”, explica O’Brie em vídeo divulgado neste fim de semana aos funcionários da Apple.
Além das lojas, o retorno aos escritórios da Apple nas Américas deve ficar para o ano que vem, ainda segundo o site especializado. Em um memorando repassado aos colaboradores em junho, a companhia diz que não prevê “um retorno total antes do final do ano”. A empresa ainda irá enviar testes de COVID-19 aos funcionários.
A exceção ficaria para a Ásia e Europa. Segundo o memorando, a Apple prevê o “retorno total” nos próximos meses em alguns países dessas regiões, a depender das condições locais. Já na sede da empresa, nos Estados Unidos, a companhia iniciou em junho a retomada das atividades presenciais àqueles que não conseguem trabalhar de casa.
Outras companhias, como Facebook e Google, liberaram o home office até o fim do ano, ou até mesmo por tempo indeterminado, no caso do Twitter. A fintech Nubank também anunciou o esquema de teletrabalho até o fim de 2020 nos escritórios de São Paulo, Berlim, Buenos Aires e Cidade do México.
Com informações: Bloomberg
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