A Uber expandiu para a cidade de São Paulo a opção para motoristas mulheres só aceitarem chamadas de passageiras. Batizado de U-Elas, o recurso começará a ser liberado na quarta-feira (7) como parte de uma iniciativa da plataforma para diminuir a diferença do número de parceiras mulheres em relação aos homens.
Com o U-Elas, que pode ser ligado e desligado a qualquer momento, as parceiras mulheres e de identidade não-binária poderão escolher realizar somente corridas de passageiras. A Uber explica que, caso um passageiro homem aparecer no app, as motoristas poderão informar que só atendem mulheres e cancelar a viagem sem afetarem suas métricas.
Parte do programa “Elas na Direção”, o recurso chega a São Paulo com outros benefícios, que também estão disponíveis em outras cidades. As parceiras que querem trabalhar com a Uber, mas não têm carro próprio podem aproveitar descontos no aluguel dos veículos por meio de uma parceira da plataforma com a Localiza Hertz.
A iniciativa prevê ainda uma plataforma educacional com cursos sobre empoderamento pessoal e econômico. Desenvolvidos em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, a Iniciativas Empreendedoras e a economista Gabriela Mendes, da NoFront – Empoderamento Financeiro, os conteúdos estão disponíveis neste link.
Segundo a Uber, as motoristas representam somente 6% da base de parceiros no Brasil. Para a diretora-geral da Uber no Brasil, Claudia Woods, os motivos para o número baixo “vão desde a falta de conhecimento sobre o que é preciso para se cadastrar, passando pela falta de visibilidade sobre os ganhos potenciais e até os desafios de segurança que a nossa sociedade impõe”.
O U-Elas é testado ao menos desde novembro de 2019 e, segundo a Uber, está disponível em mais de 20 cidades. Estes são alguns dos locais que a plataforma permite que as motoristas atendam somente a passageiras:
Ao iniciar os testes do U-Elas, a Uber afirmou que também cogitava oferecer a opção para passageiras escolherem ser atendidas somente por motoristas mulheres. Na ocasião, a empresa entendia que não era possível oferecer o recurso justamente por conta do baixo número de mulheres dirigindo na plataforma.
Ótima iniciativa! Acho que vai até ajudar a dar mais segurança para as mulheres.
Só esperando o público do Tecnoblog (maioria homens bolsominions) vir falar que isso é bobeira.
Ué, mas é esse o objetivo…
Sensacional!! Vai pegar uma fatia do lady driver.
Muito pelo contrário, como ex-bolsominion eu digo que é uma EXCELENTE medida.
Se eu fosse pai de uma mulher que trabalha como uber estaria quase tendo um infarto,
kkkkkkkkkkkkkkk
O contrário tb é possível? Ou seja, a cliente só pegar motoristas mulheres?
E aquela história de que estavam testando poder permitir se o motorista quer receber corridas em dinheiro ou não, como é na 99? Não vai expandir pra mais cidades não?
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