As declarações sobre streamers de games feitas por Alex Hutchinson, que trabalha como diretor criativo no Google Stadia, não pegaram bem e geraram respostas pela rede. Em declarações diretas e indiretas, o Google tentou se distanciar da polêmica e da opinião do executivo.
Na tarde da última quinta (22), Alex Hutchinson publicou em seu Twitter que “streamers de jogos deveriam pagar licenças” sobre os games que usam para transmitir aos seus fãs. A ocasião acendeu um enorme debate na rede, onde vários influenciadores e criadores de conteúdo discordaram.
Um dos posicionamentos veio de Ryan Wyatt, diretor para jogos, comércio e experiências imersivas no YouTube, que também é parte do Google. Ele disse o seguinte:
“Acreditamos que empresas e criadores têm uma relação simbiótica incrível, que nos permitiu criar um ecossistema próspero. Um que beneficia a todos! YouTube está focado em criar valor para criadores, empresas e usuários. Todo mundo cresce quando trabalhamos juntos”.
Além disso, o site 9to5Google publicou ainda uma nota oficial do próprio Google a respeito da situação:
“Os recentes tweets de Alex Hutchinson, diretor criativo no estúdio de Montreal para jogos e entretenimento do Stadia, não refletem as opiniões do Stadia, YouTube ou Google”.
Um outro detalhe é que, após a polêmica, Hutchinson incluiu em sua descrição do Twitter a frase “Todas as opiniões são minhas”. Já nesta sexta (23), a bio foi alterada de “diretor criativo no Google Stadia” para “diretor criativo no SG&E Montreal Studio”. Ou seja, o caldo verdadeiramente esquentou.
A situação deixa claro que a opinião de Hutchinson não é replicada, ao menos a nível público, pelo próprio Stadia. Lembrando que a plataforma funciona como um streaming de jogos para todos os usuários, mas possui ferramentas específicas voltadas para streamers, que facilitam a interação com o público.
Por ora o Google Stadia não está disponível no Brasil.
Com informações: 9to50Google.
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