A Disney anunciou nesta segunda-feira (12) uma reestruturação no processo de desenvolvimento de seus filmes e séries. Com a mudança, a empresa coloca a distribuição via streaming em primeiro lugar, focando a produção de conteúdo original para este tipo de serviço.
A reorganização da Disney é um reflexo da adaptação que a empresa teve que fazer com a chegada da pandemia da COVID-19. Com cinemas fechados, filmes como Mulan e o musical Hamilton tiveram sua estreia no Disney+, trazendo picos significativos de acessos e downloads do serviço.
O conteúdo original será divido em três grupos administrativos: estúdios, entretenimento geral e esportes, que continuam sob o comando dos líderes atuais.
No entanto, a empresa está montando um novo grupo com foco em distribuição de mídia e entretenimento coordenado por Kareem Daniel, que já foi presidente da área de produtos de consumo, jogos e editoração da Disney.
Com uma área de produção separada da de distribuição, a Disney pretende facilitar até mesmo o “empacotamento” de peças criadas originalmente para a TV ou para as telonas, tornando mais simples a adaptação para qualquer tipo de plataforma de acordo com a necessidade estratégica. A empresa afirma que a mudança deve tornar mais ágil a resposta à demanda do consumidor.
Cabe lembrar que além do Disney+, que já alcançou mais de 60 milhões de assinantes, a companhia também controla os serviços Hulu e ESPN+ nos Estados Unidos.
A Disney tem um evento agendado para 10 de dezembro, no qual deverá revelar mais informações sobre os impactos diretos que a mudança de estratégia deve trazer ao consumidor final.
Antes disso, no dia 17 de novembro, o Disney+ será lançado oficialmente no Brasil – alguns rumores indicam que a assinatura custará R$ 28,99. Há poucos dias a Disney confirmou que Mulan não chega aos cinemas do Brasil, mas estreia no Disney+ em 4 de dezembro.
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