segunda-feira, 13 de julho de 2020

Facebook cogita banir anúncios políticos antes de eleição nos EUA | Internet | Tecnoblog

O Facebook analisa a possibilidade de proibir a veiculação de anúncios políticos em sua plataforma nos dias que antecederão a eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para 3 de novembro. Segundo a Bloomberg, a medida está sendo discutida internamente como tentativa de coibir a desinformação eleitoral, mas ainda não há uma decisão tomada pela empresa.

Facebook Mark Zuckerberg

Por enquanto, o Facebook analisa como a mudança pode afetar anúncios políticos sem ligação direta a candidatos, como os que incentivam cidadãos a se registrarem para votar. A empresa também avalia como a decisão pode interferir no uso legítimo da publicidade para políticos alcançarem usuários rapidamente e tratarem de informações novas durante a campanha.

A Bloomberg não cita o que levou a empresa de Mark Zuckerberg a cogitar a proibição. No entanto, é impossível deixar de citar o Stop Hate For Profit, movimento em que centenas de marcas decidiram suspender suas campanhas publicitárias na rede social para pressionar pela adoção de medidas mais enérgicas contra desinformação e discurso de ódio.

Em setembro de 2019, o Facebook anunciou que não realizaria checagem de fatos, nem seria tão rígido com publicações de políticos porque elas são de interesse público. Em junho deste ano, após o boicote de anunciantes, a empresa adotou outra postura: vai manter publicações consideradas relevantes, mas com um alerta se elas forem problemáticas.

Ainda que seja polêmica, a possível proibição temporária de anúncios políticos nos EUA não teria um impacto tão significativo na receita do Facebook. Segundo a empresa, o investimento das campanhas de Donald Trump e Joe Biden com publicidade em sua plataforma somaram US$ 29,2 milhões nos últimos 90 dias. O faturamento da companhia no primeiro trimestre ficou em US$ 17,7 bilhões.

Caso decida pela proibição, o Facebook seguirá os passos do Twitter, que já impede anúncios políticos desde o fim de 2019. Na ocasião, o CEO Jack Dorsey afirmou que “o alcance das mensagens políticas deve ser conquistado, e não comprado”. Mesmo com a mudança, a empresa manteve a permissão para os anúncios de campanhas que incentivam o registro para votação.

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