Esta é a semana da Computex 2019 e as novidades preparadas para o evento já começaram a aparecer. Uma delas é o processador Core i9-9900KS: de acordo com a Intel, o chip consegue alcançar a barreira dos 5 GHz em modo turbo, mas sem truques ou detalhes escritos nas entrelinhas.
Com truques me refiro ao anúncio que a Intel fez na Computex 2018: a companhia exibiu um chip Xeon de 28 núcleos que também atingia a casa dos 5 GHz, mas só algum tempo depois revelou que aquele processador tinha passado por um belo overclock.
No Core i9-9900KS é diferente, garante a Intel. Tecnicamente, o chip é muito parecido com o Intel Core i9-9900K, mas traz frequências um pouco mais generosas, basicamente.
Ambos contam com oito núcleos, 16 threads, 16 MB de cache L3, processo de fabricação de 14 nm++ (versão melhorada da tecnologia de 14 nanômetros que a Intel vem usando desde 2014), suporte a memórias DDR4 de até 2.666 MHz, além de GPU Intel UHD Graphics 630. Porém, enquanto a frequência base do Core i9-9900K é de 3,6 GHz, o Core i9-9900KS conta com 4 GHz.
Em turbo, a frequência dos dois pode chegar a 5 GHz, mas existe uma diferença importante aqui: o Core i9-9900K só atinge esse clock nos dois primeiros núcleos (os demais registram até 4,8 GHz e 4,7 GHz); já o Core i9-9900KS consegue alcançar 5 GHz em todos os núcleos.
Está se perguntando sobre o TDP? Nesse parâmetro, o Core i9-9900K trabalha com 95 W. Com relação ao Core i9-9900KS, a Intel ainda não forneceu essa informação, o que me faz suspeitar de que houve um acrescimento significativo aqui: se o TDP fosse o mesmo ou mudasse pouco na comparação com o Core i9-9900K, acredito que essa informação já seria conhecida.
Preço e data de lançamento do Intel Core i9-9900KS são outros detalhes que permanecem desconhecidos (nos Estados Unidos, o Core i9-9900K foi lançado por US$ 488, só para dar uma base), mas podemos esperar por essas informações no decorrer da Computex 2019.
Espera-se também que a Intel revele no evento mais detalhes sobre os processadores Ice Lake de 10 nanômetros para notebooks. Como que para dar uma prévia, a companhia exibiu dois gráficos que comparam a GPU integrada desses chips (Intel Gen11) com a atual (Gen9) — essencialmente, a promessa é a de desempenho satisfatório em jogos rodando em 1080p:
Para cutucar a concorrência, a Intel também exibiu um comparativo com um chip AMD Ryzen 7 3700U:
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