Primeiro satélite 100% desenvolvido em território nacional, o Amazonia 1 recebeu autorização para conduzir operações de registro fotográfico diárias, captando imagens enquanto orbita a Terra. O projeto é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os sistemas do Amazônia 1 passaram na Revisão de Comissionamento, já que o equipamento executou todas as etapas previstas em órbita desde que foi lançado ao espaço em março por um foguete na Índia; ele faz parte da Missão Amazônia 1.
Agora, o satélite está pronto para fazer operações de rotina e fotografar imagens do Brasil e do mundo, que serão usadas para monitorar desmatamento, agricultura e desastres naturais. O Amazonia 1 se junta a outros dois equipamentos brasileiros que orbitam a terra: o CBERS-4 e o CBERS-4A.
Em comunicado, AEB diz que a câmera do satélite performou como esperado e executou todas as tarefas previstas. Esse dispositivo do Amazônia 1 é capaz de captar imagens em um raio de 850 quilômetros; ele orbita a 750 mil metros da superfície. É um satélite médio, segundo o INPE: pesa 638 kg.
“Este dia representa um grande marco para o Programa Espacial Brasileiro, com os dois grandes objetivos da Missão Amazonia 1 [da qual o satélite faz parte] atendidos: a missão entra em sua fase operacional, cumprindo um dos objetivos da Missão Espacial Brasileira, estabelecida há 41 anos”, diz a nota da Agência Espacial Brasileira.
A validação para o satélite Amazônia 1 realizar operações de rotina abre um novo precedente para o programa Programa Espacial Brasileiro: o governo agora domina todas as etapas do ciclo de produção dos satélites estabilizados em três eixos, afirma a AEB. Isso garante uma competitividade maior dentro do mercado espacial.
O Amazônia 1 é o primeiro satélite brasileiro que utiliza sensores remotos baseado na Plataforma Multimissão — PPM — a operar na exosfera. A Missão Amazônia 1 pretende lançar mais dois equipamentos: o Amazonia 1B e o Amazonia 2.
Com informação: AEB
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