O Banco Central do Brasil divulgou na última segunda-feira (28) que a conta Gov.br dos brasileiros poderá ser utilizada para acessar uma lista com diversas informações financeiras, incluindo até mesmo dívidas atreladas ao CPF. A função tira proveito do Registrato, serviço da autarquia federal que já estava disponível dentro do internet banking de diversas instituições financeiras.
A novidade basicamente coloca as informações do Registrato dentro da área com acesso ao Fale conosco do Banco Central do Brasil, evitando a necessidade de entrar no sistema do banco onde o usuário movimenta o dinheiro. Dentro deste menu, é possível consultar as informações de contas e outros relacionamentos bancários, empréstimos e até mostrar quais são as chaves Pix registradas para a pessoa.
Para acessar a área com estes dados, a pessoa precisa de uma conta Gov.br, a mesma utilizada para outras ferramentas online do Governo Federal. Com o login em mãos, basta entrar no Fale Conosco e depois clicar em “Minha vida financeira”. Além dos exemplos acima, o usuário também poderá consultar operações de câmbio e transferências internacionais, listar em qual instituição possui empréstimos e até emitir uma declaração dizendo que não existe conta ativa em um banco específico.
Mesmo com o novo acesso para os dados do Registrato, o Banco Central do Brasil afirma que ainda permitirá que este serviço continue operando dentro do internet banking das instituições financeiras brasileiras, liberando assim a escolha para cada usuário entrar por onde quiser.
O acesso completo do Registrato pela conta Gov.br, dentro no site do Banco Central, entra em vigor a partir da próxima quarta-feira (30).
O Governo Federal diz já ter mais de 100 milhões de contas Gov.br criadas pelos brasileiros, que com o login não precisam mais enviar documentos para comprovar identidade em alguns casos de serviços online. Além do Registrato, este acesso oferece dados sobre o e-CAC da Receita Federal, a emissão da Carteira Nacional de Habilitação digital, o saque do Abono Salarial e a prova de vida do INSS.
Com informações: Banco Central do Brasil.
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