Por Milena Garcia, para o TechTudo
Redmi Note 10 Pro e Moto G60 estão entre os últimos lançamentos da Xiaomi e da Motorola, respectivamente. O que mais chama atenção entre os celulares é a ficha técnica com diversas especificações em comum, incluindo design, processador e bateria. Por outro lado, os intermediários divergem em preço e recursos adicionais. Nas linhas a seguir, confira o comparativo de recursos.
O smartphone da gigante chinesa foi anunciado por R$ 3.299, mas já é encontrado por R$ 2.889 na loja oficial da Xiaomi e está disponível nas cores cinza, bronze e azul. Já o telefone da Motorola, lançado por R$ 2.699, é visto por R$ 1.799,10 (128 GB) – R$ 900 mais barato –, com acabamentos em azul e champagne.
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Tela e design
A tela do Redmi Note 10 Pro tem 6,67 polegadas, resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels) AMOLED e taxa de atualização de 120 Hz. Na prática, tende a representar uma experiência mais fluida, especialmente durante os jogos.
Redmi Note 10 Pro tem tela premium AMOLED de 120 Hz que promete maior fluidez dos pixels — Foto: Divulgação/Xiaomi
Além disso, também é possível contar com proteção Gorilla Glass 5, capaz de prevenir arranhões no painel. Outros recursos de tela que chamam a atenção no smartphone chinês são o Modo Leitura 3.0, que se assemelha à exibição de um Kindle, e o Sunlight 2.0, responsável por adaptar a visualização a qualquer incidência de luz ambiente, até as mais intensas.
O Moto G60 não fica atrás neste quesito: são 6,8 polegadas, em um painel IPS LCD, de resolução Full HD+ (2460 x 1080 pixels). A taxa de atualização também é de 120 Hz, o que pode representar uma vantagem significativa em ambos os celulares.
As semelhanças continuam quando o assunto é o design, já que os rivais contam com displays de bordas finas, furo ao centro da tela para abrigar a câmera frontal e cantos arredondados. O conjunto fotográfico principal fica disposto em um retângulo na face traseira, porém chama um pouco mais de atenção do caso da Xiaomi.
Moto G60 conta com proteção contra respingos — Foto: Divulgação/Motorola
O que muda são as cores de acabamentos disponíveis. Onyx Gray (cinza), Gradient Bronze (bronze) e Glacier Blue (azul-claro) são as opções oferecidas pelo Redmi Note 10 Pro, enquanto o G60 é vendido em azul e champagne.
Câmera
O conjunto fotográfico pode ser considerado um dos maiores atrativos para adquirir o Redmi Note 10 Pro, especialmente se comparado a outros smartphones intermediários. Isso porque o produto oferece câmera quádrupla no seguinte esquema: principal de 108 MP, ultra wide de 8 MP, teleobjetiva + macro de 5 MP e sensor de profundidade de 2 MP.
Se por um lado o aparelho da Xiaomi ganha destaque quanto ao conjunto traseiro, o Moto G60 leva vantagem em relação às selfies. O celular oferece câmera principal tripla, com principal de 108 MP, multiuso (que garante funcionar como ultra wide e macro) de 8 MP e sensor de profundidade de 2 MP. Já o sensor frontal traz 32 MP de resolução – duas vezes mais que os 16 MP do concorrente.
Moto G60 tem câmera com sensor principal de 108 MP — Foto: Divulgação/Motorola
Também vale analisar os recursos de fotografia disponíveis em cada um dos aparelhos. Um dos destaques oferecidos pela empresa chinesa é a possibilidade de fotografar em diferentes luminosidades. Por exemplo, se você está em um quarto escuro e quer fotografar a paisagem na janela, poderá fazer isso sem que a imagem fique muito escura ou “estourada”. O Redmi Note 10 Pro também chega às lojas com Modo Noturno 2.0, Time-Lapse PRO, Dual Vídeo e estabilizador de imagens.
Já o Moto G60 chama atenção pelo recurso Ultra Pixel, capaz de combinar os pixels de uma imagem, de maneira a reduzir o tamanho dos arquivos sem perder a qualidade. A presença de um flash de LED se torna outro ponto positivo ao iluminar os rostos em autorretratos, assim como a Captura Dupla, que permite gravar um vídeo simultaneamente pelas câmeras frontal e traseira.
Redmi Note 10 Pro — Foto: Divulgação/Xiaomi
Desempenho e armazenamento
As semelhanças entre o Redmi Note 10 Pro e o Moto G60 não param quando o assunto é desempenho. O principal motivo para tal é que os dois contam com o mesmo processador: o Qualcomm Snapdragon 732G, um octa-core de até 2,3 GHz. A memória RAM também é a mesma, de 6 GB.
No armazenamento, os rivais também convergem ao chegarem ao mercado com 128 GB de memória interna. Entretanto, o dispositivo da Xiaomi também oferece uma versão mais simples aos usuários que necessitam de menos espaço, com 64 GB.
Ambos trazem possibilidade de expandir a memória por microSD, sendo de até 512 GB para o Redmi e de até 1 TB para o Moto G.
Processador Snapdragon 732G marca presença no Moto G60 — Foto: Divulgação/Motorola
Bateria
A bateria é outro quesito que pode ser considerado um dos principais pontos fortes desses smartphones. O Moto G6 se destaca ao chegar ao mercado com 6.000 mAh de capacidade, podendo suportar até 54 horas longe das tomadas - a depender dos aplicativos utilizados.
Pouco atrás, o Redmi Note 10 Pro também não dispensa uma bateria potente ao incluir um componente de 5.020 mAh. Em entrevista ao TechTudo, o chefe do projeto da Xiaomi no Brasil, Luciano Barbosa, aproveitou para ressaltar que o carregador de 33 Watts está incluso na caixa do smartphone. O acessório seria capaz de recuperar 59% da bateria em apenas 30 minutos de conexão.
O mesmo se repete com o produto da Motorola, porém o carregador oferecido é de 20 W. A empresa afirma ao TechTudo que o componente garante 15% de bateria em 15 minutos da tomada, sendo necessárias 2 horas e 27 minutos para o carregamento completo.
Versão do sistema
Ambos os celulares saem de fábrica com a penúltima versão do sistema do Google, o Android 11. O firmware inclui novidades no design geral do sistema, especialmente quanto aos recursos de “qualidade de vida” e privacidade.
A diferença entre os aparelhos está na interface, já que o modelo da Xiaomi inclui a versão MIUI do sistema operacional, recorrente entre os antecessores chineses. Por sua vez, o telefone da Motorola é compatível com a iniciativa Ready For, que aproxima o desempenho do smartphone ao de um computador.
A previsão é de que ambos recebam atualização para o Android 12, lançado em maio de 2021.
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Recursos adicionais
Vale começar o tópico mencionando que nenhum dos smartphones conta com internet 5G, limitando-se à faixa 4G LTE. Em defesa da Xiaomi, Thiago Araripe, gerente de marketing da fabricante no Brasil, contou ao TechTudo que “outros celulares da categoria intermediária até têm 5G, mas as demais características são inferiores”.
Entre as vantagens mencionadas pelo profissional, vale destacar o motor de vibração Z-Axis e alto-falantes duplos. Juntos, a garantia é que os recursos proporcionem uma experiência mais imersiva nas jogatinas e exibição de vídeos. Além disso, o smartphone inclui desbloqueio facial, sensor de impressão digital integrado ao corpo e NFC multifuncional, capaz de controlar smart TVs e outros dispositivos inteligentes.
Por outro lado, não há grandes destaques quanto aos recursos adicionais no Moto G60.
Xiaomi lança Redmi Note 10S e Redmi Note 10 Pro em maio de 2021 — Foto: Divulgação/Xiaomi
Ambos têm Bluetooth 5.0, Wi-Fi nas faixas 802.11 a/b/g/n/ac e suporte a Dual SIM.
Preço
O Redmi Note 10 Pro foi anunciado no Brasil por R$ 3.299 (64 GB) e agora custa R$ 2.889 no site oficial. Vendedores independentes – em especial de market places – podem praticar valores menores, mas há o risco de serem produtos não-oficiais. Em casos assim, a Xiaomi Brasil não oferece garantia nem suporte técnico. A marca é o principal alvo de contrabando.
O rival Moto G60 pode ser encontrado por R$ 1.799 no varejo online. A diferença entre eles é significativa: beira os R$ 1.100 (em favor da Motorola).
Redmi Note 10 Pro vs Moto G60
Com informações de Xiaomi e Motorola
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