Elon Musk encurtou o prazo para que o serviço de internet via satélite Starlink ofereça cobertura global — de acordo com o CEO da SpaceX, isso pode acontecer já em agosto deste ano. A afirmação foi feita durante uma palestra do bilionário no Mobile World Congress (MWC) 2021, nesta terça-feira (29).
A previsão anterior, fornecida pela presidente da empresa, Gwynne Shotwell, era de que a cobertura global da Starlink estivesse disponível a partir de setembro deste ano. Entretanto, segundo Musk, o serviço chegará a todo o mundo, com exceção dos Pólos Norte e Sul, a partir de agosto de 2021.
O empresário afirma que a Starlink está operando em cerca de 12 países, com “mais sendo adicionados a cada mês”. Atualmente, há mais de 1.800 satélites Starlink em órbita baixa — número bem abaixo dos 12.000 satélites da SpaceX previstos para orbitarem a Terra nos próximos anos.
Durante a palestra na MWC 2021, Elon Musk contou que a Starlink já tem mais de 69 mil clientes ativos. “Estamos a caminho de ter algumas centenas de milhares de usuários, possivelmente mais de 500 mil usuários em 12 meses”, afirmou o bilionário.
Elon Musk reforçou que o serviço prestado pela Starlink não é para todos. Segundo ele, o plano é chegar à parcela entre 3% e 5% de pessoas no mundo que não têm acesso à internet. Musk afirma ainda que a Starlink é “um bom complemento para a fibra e o 5G.”
Os planos são caros em relação a outras ofertas de internet banda larga, com assinatura mensal custando US$ 99 (e o receptor saindo a US$ 499). Apesar disso, a SpaceX ainda está saindo no prejuízo, já que o hardware tem custo de produção de US $ 1.300 (unidade). A empresa já havia anunciado que está trabalhando em uma solução para diminuir os custos do equipamento.
Com informações: CNET.
Neste episódio do Tecnocast, o presidente da Hughes do Brasil, Rafael Guimarães, explica melhor porque a internet via satélite não é para todo mundo. Dá o play:
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