A Zoox, empresa de carros autônomos comprada pela Amazon, revelou seu robotáxi após seis anos de desenvolvimento. O veículo é totalmente elétrico, acomoda até quatro pessoas e pode atingir velocidade de até 120 quilômetros por hora. O design lembra o de uma carruagem.
Mas o carro da Zoox tem algumas particularidades – em parte, responsáveis pela demora que o projeto levou para sair da fase de protótipos mais sigilosos. Para começar, o robotáxi, que não tem nenhum volante, é capaz de dirigir bidirecionalmente: para frente, para trás e para os lados, com direção nas quatro rodas.
De acordo com a empresa, essa característica permite que o veículo faça manobras em espaços apertados e mude sua direção sem precisar dar marcha à ré, algo que cairia bem em cidades mais densas.
Sua bateria é um pouco maior do que as encontradas em veículos da Tesla, com capacidade para 133 kWh. Ela promete até 16 horas de autonomia.
Para visualizar objetos a até 150 metros de distância, o robotáxi da Zoox conta com sensores LiDAR no topo, além de vários outros de radar e câmeras para garantir a segurança em caso de falha de um sensor. A empresa afirma que o conjunto é capaz de fornecer um campo de visão de 270 graus em cada canto.
Por dentro, o Zoox se distancia do visual futurístico mais frio e volta ao passado com assentos aconchegantes de tecido, que lembram uma carruagem. Neles, a fabricante escondeu os airbags.
O carro também traz porta-copos, tapetes para carregamento sem fio e um painel sensível ao toque para controle de música, ar-condicionado e visualização da rota.
Com o projeto saindo do papel, a Amazon dá mais um passo em direção ao setor de transporte. A gigante do comércio eletrônico também tem participação na Aurora, empresa que recentemente adquiriu a divisão de carros autônomos da Uber.
Ainda não há informações quanto ao recebimento das permissões necessárias para a operação do robotáxi da Zoox em vias públicas nos Estados Unidos. Atualmente, a empresa testa o veículo em estradas privadas em Las Vegas, São Francisco e Foster City.
Com informações: The Verge e TechCrunch
O começo do fim dos táxis que precisam de humanos. É até bizarro precisar q algum humano controle um veículo do ponto A pro B em pleno 2020.
Se os taxistas tiveram um piti por culpa do Uber, agora sim eles surtam de vez… hahaha
Já prevejo nos próximos anos leis absurdas para proibir esse tipo de carro/serviço no Brasil…
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