A LG anunciou uma nova forma para entregar contraste e cores em seus aparelhos de TV, que somente serão anunciados na CES do ano que vem: o QNED. Este tipo de televisor tira proveito dos recentes Mini-LEDs e é caminho do meio entre um LCD tradicional e os modelos OLED já vendidos pela mesma marca coreana.
O anúncio, que faz parte dos lançamentos da LG para a CES e com poucas informações de fato, como aconteceu recentemente com as geladeiras InstaView, detalha como a empresa asiática está adotando o Mini-LED. A ideia é aumentar para até 30 mil das minúsculas fontes de luz e assim crescer o contraste, respingando até mesmo na qualidade das cores exibidas.
Se você procurar uma TV novinha na loja, nesta semana, encontrará modelos que contam com iluminação própria em cada pixel e que recebem o nome de OLED. São aparelhos mais caros, mas ao mesmo tempo são os únicos capazes de entregar contraste que beira o infinito, já que a cor preta é feita com a ausência de luz do LED, que ilumina exatamente aquele pedaço de informação da imagem.
Todos os outros tipos de TV contam com alguma solução para iluminar a tela, geralmente com faixas de LEDs com algumas dúzias deles para as versões mais simples, aumentando muito este número em televisores mais caros. Em todos estes modelos um filtro faz o trabalho de tornar o preto escuro mesmo, indo para o cinza menos iluminado que é possível.
O Mini-LED não é bem uma novidade deste ano, mas as principais fabricantes ainda não trabalham com ele em produtos mais massificados. A LG pretende começar este empenho ao utilizar essa forma de iluminar para aumentar ainda mais o contraste de suas telas LCD, entregando até 2,5 mil áreas com controle de luz individual – contra algumas centenas delas em modelos mais robustos e já presentes no mercado.
O resultado, segundo a empresa, é de contraste em 1.000.000:1 em um modelo de 86 polegadas e resolução 8K. O usuário acaba ganhando com este resultado, já que o HDR pode ser mais eficaz e as cores ganham mais vida.
Falando nelas, as cores são geradas com um painel de pontos quânticos, semelhante ao que fazem empresas como TCL e Samsung, e esta é a fonte do Q no nome da linha. A LG QNED muito provavelmente tem o “N” para reverenciar a tecnologia NanoCell que vem aparecendo em mais modelos nos últimos anos. Também deve servir para confundir o usuário quando ele trombar com as QLEDs da concorrente no mesmo país.
A aproximação entre LCD e OLED pode parecer confusa e realmente é, mas a LG faz questão de deixar claro que o QNED não entrega a melhor imagem possível neste momento. O trabalho para este resultado acontece apenas nos modelos OLED, com “preto perfeito, contraste infinito com mais de 100 milhões de subpixels”, diz a empresa em nota.
Não existem informações concretas para data de lançamento, portas de comunicação nos modelos, versão do webOS e tamanhos físicos. Sabemos apenas que as telas são 4K e 8K com limite de 86 polegadas. Como tudo novo, certamente a linha será cara e pode bater perto de um OLED intermediário ou de entrada – como já acontece hoje em dia entre o OLED da LG e o QLED da Samsung.
Com informações: LG (1) e (2).
Contraste absurdo pra um painel LCD, mas acho q vamos cair no mesmo problema q temos agr nesses painéis, só não sei se em maior ou menor grau.
Enquanto uma Samsung Q950TS ou Sony Z9G devem ter centenas (ou quase) de zonas de local dimming, as TVs em tamanhos mundanos não chegam a 50 zonas. É mto lindo anunciarem uma tv com TRINTA MIL (ler na voz do locutor da hyundai) mini leds e contraste de UM MILHÃO PRA UM (repetir a voz) e aí quando o 8k for viável ou implementarem em 4k de 55 ou 65" vamos ter sei lá, 5 mil mini leds e contraste de 10-15000:1
Se oferecer um contraste maior que as Qled da Samsung já ta valendo.
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