A Samsung registrou uma patente para o que pode ser sua primeira tentativa no mundo de câmera frontal escondida abaixo da tela. Diferente do que querem ou já fizeram alguns concorrentes, a ideia proposta pela coreana envolve uma minúscula tela secundária logo abaixo da principal, que fica em um mecanismo capaz de deslizar para baixo e assim revelar o componente para selfies.
Funciona assim: sabe o buraco dentro do display, utilizado para a câmera frontal nos lançamentos mais recentes da própria Samsung? Então, imagine que o espaço entre a lente desta câmera e o buraco em si fosse preenchido com uma tela secundária.
Na patente da Samsung esta tela seria acoplada em um mecanismo que coloca o display abaixo do principal, assim expondo a câmera quando o usuário precisar de uma selfie, ou para autenticação biométrica. Depois do uso a telinha volta ao seu lugar e, ao menos na ideia, a frente do celular volta a passar a sensação de ter só uma tela mesmo.
Este tipo de ideia parece ser bastante interessante, já que mesmo com uma parte móvel, o smartphone parece proteger o mecanismo do mundo externo. Seja de um dano direto, entrada de sujeira e até mesmo a invasão de água.
Existe até mesmo uma vantagem para o lado da fotografia, já que o sensor frontal não estaria obstruído pela tela. Este detalhe pode garantir a solução do problema que sofre o ZTE Axon 20 5G na qualidade das imagens. Alguns testes mostraram que a solução aplicada pela marca chinesa entregou resultados ruins em qualquer cenário – seja com muita, ou pouca luz.
Por outro lado, um ponto me deixa preocupado e ele está justamente no espaço da junção dos dois displays. Na imagem da patente a sensação é de não existir um ponto visível, mas na prática a coisa pode ser diferente e alguns apps podem sofrer com uma área da interface que não é exibida corretamente.
Outros dois pontos também merecem destaque na minha pitada de sal para a ideia. O primeiro é a presença de partes móveis e a lei universal de qualquer coisa, apontando que estes locais sempre são pontos de fragilidade em qualquer estrutura.
Tudo bem que o trilho parece estar protegido, mas imagine só quando o smartphone resolver visitar o chão. Pode ser uma queda pequena e perfeitamente absorvida pelos componentes fixos, mas vai que o trilho fica empenado, sai do lugar e a telinha secundária não fica mais encaixada como antes.
Outro ponto é o preço de uma novidade. Eu bem me lembro do lançamento do Galaxy A80, marcado como a primeira e única tentativa da Samsung de colocar uma câmera giratória em um smartphone. A construção dele é bacana, mas o intermediário chegou ao mundo custando bastante, no Brasil o valor de lançamento foi maior que o custo do Galaxy S do mesmo ano – ele é o Galaxy S10, levando em consideração a depreciação natural de preços dos smartphones Android.
Claro que uma nova patente não significa que em janeiro a Samsung lançará o Galaxy S21 e um outro smartphone com este recurso. Muito provavelmente este lançamento acontecerá em algum modelo da linha Galaxy A, que já vem recebendo alguns testes da marca coreana. Foi o caso do corpo em metal do Galaxy Alpha e a câmera giratória no Galaxy A80, em um smartphone sem entrada para fone de ouvido e sem microSD.
Com informações: Android Authority e LetsGoDigital.
Ideia estranha
Ou seja, vão substituir o furo na tela, pelo aro na tela. Virtualmente é impossível dos dois displays se encaixarem tão bem que não sobre nenhum espaço entre eles.
Se é pra ter parte móvel prefiro uma câmera pop up que se estragar pelo menos consigo continuar usando o resto do celular de boas.
Eu ia falar exatamente a mesma coisa. Porém, eu sou um daqueles consumidores que se você simplesmente REMOVER COMPLETAMENTE a câmera de selfie de todos os celulares eu, provavelmente, nem notaria… rs
Com a pandemia acabei aderindo a vídeo chamada para manter um contato a distancia mais intimo com os amigos, então hoje eu sentiria falta da câmera frontal, mas se o meu celular estragar ela provavelmente não consertaria nem trocaria de celular.
O gif explicou toda a ideia. N sei se seria praticável.
Se bem que tbm tornar uma parte totalmente transparente para um sensor debaixo tirar uma boa selfie, através de um vidro robusto, n me parece fácil (tanto que os resultados de agora foram horríveis). Talvez a saída seja deixar esta área com menos proteção e mais fina possível, sei lá. O problema maior é a tela estar perfeita para o usuário sem qualquer indicativo de que tem uma câmera escondida.
O ponto é que a primeira que conseguir fazer isto com qualidade vai ser um estouro. Mas esta necessidade toda só mostra, no entanto, que n veremos evoluções consideráveis na qualidade fotográfica da selfie tão cedo.
Eu já sou contra a maré. Eu praticamente só uso a selfie. Em reuniões, em audiências e até em fotos esporádicas, reflexo inequívoco da pandemia.
Então a selfie ganhou uma importância ímpar no meu uso quotidiano, e mesmo com o término da pandemia no futuro vejo que estas reuniões virtuais se manterão.
A idéia é excelente na teoria, na pratica é mais uma peça móvel para dar problema e custar o olho da cara para substituir…
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