O Samsung Galaxy S21 e S21+ ainda não foram apresentados oficialmente. Mas já é possível dar uma olhadinha na ficha técnica vazada dos celulares da Samsung, que devem chegar às lojas com processador Exynos 2100, tela plana, mudanças no visual, câmera tripla e baterias de até 4.800 mAh. O lançamento está previsto para janeiro.
Os detalhes sobre os smartphones foram revelados por Roland Quandt, no WinFuture. Segundo o site alemão nesta sexta-feira (25), os celulares serão bastante parecidos, inclusive na tela plana com resolução Full HD+ e taxa de 120 Hz. A principal diferença ficaria pelo tamanho: 6,2 polegadas para o S21 e 6,7 polegadas para o S21+
A mudança no visual pode ser outra marca registrada nos smartphones da marca sul-coreana. A novidade se encontraria no conjunto fotográfico, que está cotado para ser alocado em uma base que se estende da lateral. A traseira do Galaxy S21 tende a ser de plástico, enquanto o Galaxy S21+ possivelmente irá manter o vidro.
A câmera principal tende a vir com resolução de 12 megapixels e abertura de f/1,8. O trio dos dois smartphones ficaria completo com os sensores de 12 MP e 64 MP, com lentes ultrawide e teleobjetiva, respectivamente. Para selfies, espera-se que a câmera frontal de 10 megapixels permaneça em um furo, no centro da tela.
A ficha técnica é outro ponto de convergência entre os telefones. O processador Exynos 2100 é aguardado no lançamento; nos Estados Unidos, os telefones devem ser comercializados com Qualcomm Snapdragon 888. A memória RAM de 8 GB e o armazenamento de 128 GB e 256 GB são outras especificações aguardadas, assim como as baterias de 4.000 mAh para o S21 e 4.800 mAh para o S21+.
Outra alteração para a linha que virá a suceder a família Samsung Galaxy S20 é a ausência do carregador e fones de ouvido na caixa. De acordo com certificados da Anatel revelados pelo Tecnoblog no começo de dezembro, os três celulares serão vendidos no Brasil sem os acessórios. “O telefone celular não será comercializado com fonte de alimentação”, dizem os documentos. “O telefone celular não será comercializado com fones de ouvido”.
As possíveis especificações ficam completas com o leitor de impressões digitais sob a tela e a conectividade 5G, Bluetooth 5.0, Wi-Fi 6 e NFC. O Galaxy S21+, por sua vez, é o único da dupla que deve trazer ultra wideband (UWB). Ambos devem sair da caixa com Android 11 (One UI 3.1) de fábrica.
O lançamento global dos dois celulares está previsto para acontecer em 14 de janeiro, ao lado do Galaxy S21 Ultra, que também teve sua possível ficha técnica antecipada recentemente. A expectativa é que o Samsung Galaxy S21 e S21+ custe a partir de 849 euros (cerca de R$ 5.400 em conversão direta) e 1.049 euros (R$ 6.675), respectivamente.
Com informações: WinFuture
Lendo a ficha do possível S21, eu me perguntei: Por que o paradigma dos processadores dos smartphones ficaram parados em 8 cores? A mediatek fez alguns deca cores, mas a regra geral não passou de 8. Poderíamos ter 10, 12, 16 cores já.
Poderíamos ter 10, 12, 16 cores já.
Eficiência energética e dissipação de calor. O espaço dentro dos smartphones é limitado, invariavelmente mais núcleos e clock mais elevado, mesmo com menor litografia, vão consumir mais e esquentar, o que vai levar ao thermal throttling.
Dispositivos grandes que possuem melhor espaço para gerenciar o calor, podem se dar ao luxo de serem mais poderosos. Vale lembrar também que essa contagem de núcleo é bem vaga, já que por serem SoCs existem subdivisões com módulos que podem possuir mais núcleos, como a parte dedicada a inteligência artificial…
Uma arquitetura bem estruturada consegue evoluir bem, mesmo tendo menos núcleos. Exemplo dos SoC da Apple na série A, que possuem 6 núcleos e são mais poderosos que SoCs de 8 núcleos da concorrência.
Só núcleo não faz um processador ser bom, os SiP dos AirPods Pro (Max) possuem 10 núcleos e obviamente não são mais poderosos que os do iPhone. O que importa são as instruções que esses núcleos vão executar e como o software vai gerenciar isso.
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