A Match Group, dona do Tinder, e a Epic Games aumentaram o tom de reclamações sobre a cobrança de 30% de toda transação que passa pelos apps que são baixados pela App Store, da Apple. As acusação acontecem um dia após a abertura de investigações das práticas anticompetitivas da empresa pela Comissão Europeia.
A cobrança de uma taxa por todos os pagamentos que passam pela App Store e Play Store não é novidade. As empresas fazem um pedágio de 30% e o desenvolvedor fica com 70% de tudo que vende, desde a compra de um app ou jogo, indo até o valor recorrente de uma assinatura. O problema é que muitos desenvolvedores se revoltaram e isso até deu o que falar quando a Epic Games lançou o Fortnite fora da Play Store para evitar a cobrança.
Nesta semana as empresas aumentaram o tom das reclamações que fazem contra a Apple, em especial a Match Group que comanda apps como o Tinder, junto da Epic Games que tem nomes de peso como o Fortnite. O catalisador é uma ajuda que a Apple oferece para algumas empresas e que não precisam fazer o pagamento do pedágio, como acontece com o Prime Video que não precisa repassar os 30% de algumas transações, junto do Airbnb.
Para estes parceiros, a Apple permite o desconto de 100% na taxa que cobra se alguns pontos forem respeitados, como suporte para AirPlay 2, integração com serviços da Apple e até suporte universal para a Siri. Empresas que não conseguem a isenção, como a Netflix, alertam os usuários que eles podem realizar o pagamento da assinatura fora do aplicativo do iOS.
O CEO da Epic comentou nesta quarta-feira (17) que não aceitará um tratamento especial apenas para sua empresa, deixando os outros desenvolvedores dentro do programa que cobra os 30%. Um representante da Match Group disse que quer sentar com a Apple e negociar um equilíbrio melhor para a cobrança das taxas em toda a loja.
Em comunicado para a imprensa americana, a Apple diz que todos os aplicativos que estão disponíveis na App Store seguem uma cartilha com regras rígidas. Ela diz que uma opção de compra in-app precisa estar presente no app se ele quiser oferecer algum recurso que foi comprado por fora, em outra plataforma.
Com informações: The Verge.
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