Surpreendendo um total de pouquíssimas pessoas, um levantamento mostrou que boa parte do setor de eletrônicos teve os preços médios elevados em até 32% desde fevereiro deste ano. O maior aumento está nos consoles, seguido de filmadoras e impressoras.
Desde o começo do mês de fevereiro, o dólar acumula alta de 28% (saindo de R$ 4,28 em primeiro de fevereiro para R$ 5,40 na cotação desta segunda-feira, 29) e tudo parou com a pandemia de coronavírus, causador da COVID-19, já no mês seguinte. O resultado, como era de se esperar, está em preços mais elevados para praticamente qualquer coisa que está em algum mercado.
Um levantamento feito pelo site Zoom mostra que em fevereiro o preço médio do segmento dos consoles era de R$ 1.546,12, indo para R$ 2.040,04 em maio, fechando 32% de aumento. O segundo lugar da lista está nas filmadoras, que partiram de um valor médio registrado de R$ 1.840,78 em fevereiro e foram para R$ 2.377,76 no mês passado, somando 29% de alta.
Do outro lado da notícia ruim, alguns produtos conseguiram registrar queda nos preços médios. O maior deles é o valor de um smartwatch, que partiu de R$ 1.028,07 para R$ 806,71 no mesmo período, caindo 21,5%. As TVs ficaram 7% mais baratas (menos caras?) quando desceram de R$ 2.164,06 para R$ 2.017,13. Só os leitores de livros digitais ficaram praticamente estáveis, com preço médio de R$ 376 em todo o período analisado.
O dólar alto afeta não somente os produtos importados, mas também os que são feitos por aqui, já que boa parte dos componentes que entram na linha de montagem não são fabricados no Brasil. A pandemia de COVID-19 agrava a situação com uma cereja no bolo, pois desacelera fábricas, o comércio e dificulta a logística.
Além de eletrônicos, eu venho me assustando no supermercado mesmo. E você?
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