A Xiaomi irá comercializar o Xiaomi Mi 11 com o carregador opcional. Segundo a marca chinesa nesta segunda-feira (28), o seu novo celular terá o mesmo valor com ou sem carregador de 55 watts em conjunto. Na China, o preço sugerido do smartphone começa em 3.999 iuanes (cerca R$ 3.185 em conversão direta).
Assim como a Apple, a Xiaomi passará a não incluir o carregador na caixa de seus celulares como um esforço para preservar o meio ambiente. Mas, ao contrário da marca norte-americana, o consumidor poderá levar para casa, também, o acessório de 55 watts com nitreto de gálio (GaN), caso seja de sua vontade e sem custo adicional.
O preço, no entanto, continuará o mesmo, com ou sem o item. Isto significa que, caso seja adquirido o Mi 11 intermediário sem o carregador, será cobrado o mesmo valor de 4.299 iuanes (cerca R$ 3.425 em conversão direta) pelo celular. Segundo o XDA-Developers, o valor do acessório gira em torno de 100 iuanes (R$ 80).
“Com os esforços de proteção ambiental em mente, a versão padrão do Mi 11 na China Continental não será mais equipada com um carregador na caixa, enquanto a versão em pacote virá com um carregador separado de 55W GaN”, anunciaram. “Ambas as versões são oferecidas com o mesmo preço, permitindo que os usuários comprem com base em suas necessidades”.
A alteração na forma como o acessório é fornecido chega após reações da marca chinesa em relação à remoção do carregador da caixa do iPhone. Em outubro, por exemplo, a Xiaomi publicou um tweet onde dizia “não se preocupe, não deixamos nada fora da caixa com o Mi 10T Pro”, seguido de um vídeo apresentando a caixa do celular com um adaptador de tomada dentro.
A conta da Xiaomi Brasil também se manifestou sobre o assunto, na época. “Carregador rápido de 33w incluso. Na caixa”, dizia um tweet sobre o Redmi Note 9 Pro publicado também em outubro. “A gente só não coloca dois, pois vocês mal precisam usar um né?!”, respondeu a companhia a um usuário do Twitter em seu perfil brasileiro.
O Xiaomi Mi 11 é o mais novo celular da fabricante chinesa. Sucessor do Xiaomi Mi 10, o smartphone possui tela com taxa de atualização de 120 Hz, câmera tripla de 108 megapixels, bateria de 4.600 mAh e é o primeiro a trazer o processador Qualcomm Snapdragon 888.
Na China, os preços do smartphone começam em 3.999 iuanes (cerca R$ 3.185 em conversão direta), para a edição com 8 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento, e vão até 4.699 iuanes (R$ 3.740), com 12 GB de RAM e 256 GB de espaço. Não há previsão de lançamento do Xiaomi Mi 11 no Brasil.
Com informações: Xiaomi (Blog), Xiaomi (Twitter: 1, 2 e 3) e XDA-Developers
Quando eu vi a notícia, eu imaginei que seria isso a acontecer. E é de fato a melhor opção, flutua entre agradar o consumidor e agradar a galera “verde”
Bom, parece-me a solução mais respeitosa com o consumidor e, ao mesmo tempo, com o meio ambiente também. Eu acho que essa sim deveria ser a postura correta a ser seguida pelas fabricantes de celulares.
Cada celular novo que tá sendo lançado está vindo com uma tecnologia de carregamento mais rápido.
Esses carregadores mais parrudos e novos custam bem mais caros, não vejo sentido nisso em não colocar na caixa dos tops de linha.
Agora, pros celulares de entrada e mais acessíveis, talvez vender sem carregador possa ser uma opção interessante pra reduzir custo, o que for fora disso é apenas conversa pra boi dormir
Concordo. Se o produto usa como material de marketing sua tecnologia de carregamento rápido e que, por consequência, depende de um carregador mais potente para funcionar, então a empresa deveria sim fornecer o acessório. Para aparelhos de entrada e/ou sem a tecnologia de carregamento rápido, a política poderia ser diferente, contanto que reflita proporcionalmente no preço final.
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