Um provedor de IPTV pirata que fornecia listas com canais de TV por assinatura pela internet foi condenado a pagar US$ 15,8 milhões para a operadora Dish, que atua com serviço de TV via satélite e o IPTV legítimo Sling nos Estados Unidos. O serviço ilegal contava com cerca de 130 canais e atendia até mesmo hotéis em Belize.
O serviço de IPTV em questão era o CBC X-View. O dono do produto, Robert Reich, se diz residente da Flórida e mantinha outras marcas como CBC e CBC Cable. Ele foi acusado por utilizar contas de usuários oficiais da Dish e Sling TV para retransmitir a programação dos canais pela internet, sem licenciamento para isso.
Não se tratava de um serviço IPTV barato: Reich vendia os acessos piratas com custo mensal de US$ 60, além da taxa de instalação de US$ 55. A adesão podia ser feita por telefone, internet, Facebook e WhatsApp.
O processo corre na justiça americana desde janeiro de 2020. Em abril, Reich recebeu uma ordem de restrição e em maio teve seus bens congelados. A condenação de US$ 15,8 milhões representa a violação de mais de 21,1 mil contas da Dish e Sling TV.
O serviço CBC X-View era utilizado até mesmo em hotéis de grandes redes, incluindo o Radisson Fort George localizado em Belize. A Dish não atua nesse país, e as TVs do hotel mostravam algumas mensagens de erro do serviço da operadora.
Além de pagar a multa, Robert Reich recebeu uma proibição permanente para retransmitir ou operar serviços de IPTV.
No Brasil, a pirataria também é alvo de operações: o Ministério da Justiça desligou uma rede de 300 provedores IPTV que atendiam mais de 26 milhões de pessoas. Na ocasião, a Aliança Contra a Pirataria da TV por Assinatura (Alianza) informou que um único site tinha faturamento anual de US$ 18 milhões com seus 727 mil usuários.
Além do desligamento de provedores de pirataria, a Receita Federal também fez operações de busca e apreensão de TV Box não homologadas pela Anatel e com aplicativo de IPTV embarcado. Entre julho e setembro de 2020, o órgão confiscou mais de 240 mil equipamentos ilegais e destruiu outros 7 mil aparelhos que foram apreendidos em Ponta Porã (MS), divisa com o Paraguai.
Com informações: TorrentFreak, TechNadu
ou seja paradoxo de hidra sobre pirataria que nunca é encerrado, só se mantêm vivo e de forma infinito.
Me admira é esse hotel não ter recebido um processo ainda.
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