terça-feira, 1 de dezembro de 2020

PlayHard comenta estreia da LOUD no CBLoL 2021 e destaca principal rival | Times | TechTudo

Por Bruna Telles, para o TechTudo

A LOUD já definiu o seu maior oponente no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL) 2021 - e não é nenhum grande time como INTZ, Flamengo ou paiN Gaming. A organização é uma das 10 selecionadas para jogar o torneio da Riot Games no novo sistema de franquias. Bruno "PlayHard", um dos fundadores da LOUD, conversou com o TechTudo sobre a estreia da equipe no LoL e foi "político" ao falar que o grande rival do time no campeonato é a própria LOUD. O youtuber também comentou sobre o ano no Free Fire e o sucesso dos influenciadores da org na Twitch TV.

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A LOUD é uma organização brasileira de esports fundada em 2019, e o time é um verdadeiro fenômeno. Só no canal do YouTube, a org soma mais de 10 milhões de inscritos. No Instagram são mais de oito milhões de seguidores, 700 mil no Twitter e quase 300 mil no Facebook. Além de fundador da LOUD, PlayHard é um dos maiores influenciadores de jogos do Brasil. Hoje com 26 anos de idade, o mineiro se destacou no YouTube ao gravar gameplays de Clash of Clans e aos poucos se tornou referência quando o assunto são games mobile.

Um dos principais youtubers de jogos mobile do Brasil, Bruno PlayHard fundou a LOUD em 2019 — Foto: Reprodução/Instagram

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CBLoL 2021: desafios, torcida e line up

Para PlayHard, os grandes times que vão disputar o CBLoL 2021 não são os maiores oponentes da LOUD no torneio nessa primeira temporada da franquia. "Sabemos que o CBLoL é altamente competitivo e os times são muito experientes", destaca com respeito, mas complementa. "Estamos começando no cenário e para o primeiro ano temos como objetivo mostrar que viemos para agregar e nos tornarmos uma potência na modalidade. Para alcançarmos esses objetivos acredito que nosso maior oponente seja nós mesmos".

Apesar da org ter se consagrado como a marca mais famosa no circuito brasileiro de Free Fire, o caminho da LOUD no CBLoL não será fácil. Isso porque o cenário do LoL é totalmente diferente do FF, e tem um público fiel e mais tradicional. Mesmo com os desafios, PH é otimista. "Essa é uma grande oportunidade de trazer os fãs que já temos para conhecer uma nova modalidade", aposta. "A torcida da LOUD hoje está com a gente por muitos outros motivos além do interesse em um jogo ou jogador específico".

A ideia do influenciador e empresário é repetir a fórmula que deu certo no Free Fire. "Vamos continuar inovando na criação de conteúdo como sempre fizemos, além de implementar todos nossos processos de estrutura competitiva com profissionais que já tiveram experiência no LoL para termos bons resultados no campeonato", revela sobre a estratégia.

Então a LOUD vai apostar em contratações de jogadores famosos e experientes? PlayHard foge da pergunta e diz que a ideia é trazer algo além de um nome consagrado: é encontrar jogadores com os mesmos valores da organização, que mostrem potencial de crescer junto com ela. A line up de LoL da LOUD ainda não foi definida, mas existem conversas em andamento e a janela de transferência do torneio termina no dia 14 de dezembro. O jeito é aguardar.

LOUD em 2020: do topo ao quase rebaixamento

E o Free Fire? Em 2020, a LOUD teve altos e baixos. O time foi o primeiro vencedor da Copa América de Free Fire, que aconteceu no México no início do ano. Já no fim do ano, no entanto, a equipe precisou suar a camisa para não ser rebaixada para a Série B da Liga Brasileiro de Free Fire (LBFF).

Se o torcedor vê o ano de 2020 como de altos e baixos, PlayHard tem outra perspectiva. "O cenário de Free Fire é muito recente e está em constante desenvolvimento, nenhum time permaneceu no topo da tabela por mais de uma temporada", analisa. "As últimas partidas que disputamos nos deixam muito confortáveis para o próximo ano. E não podemos esquecer do cenário no emulador, em que fomos destaques absolutos". Aparentemente satisfeito, PH diz que mudar a line up não está nos seus planos.

Sucesso de audiência, o competitivo de Free Fire no Brasil foi em grande parte impulsionado pela LOUD — Foto: Reprodução/Instagram

Mas quem sonha em entrar para o time da LOUD ainda tem chances, já que a org sempre contrata novos influenciadores. "Ainda não existe um processo de candidatura para a LOUD", explica. Mas a organização observa talentos do cenário profissional e amador, e analisa quais jogadores são compatíveis com a cultura da organização - além da sinergia com quem já está na casa. O processo de seleção segue com uma sondagem de canais e redes sociais, além de entrevistas. Só aí vem o contato formal, que pode ou não evoluir para um convite. Por fim, o jogador ou a jogadora passa por uma equipe de psicólogos e analistas.

Sucesso da Twitch

Enquanto a estreia no CBLoL não vem e Free Fire encerra mais um ano competitivo, os fãs da LOUD podem se reunir na Twitch. Em outubro, a org fechou uma parceria com a plataforma que levou 18 de seus atletas e influenciadores para a plataforma. O sucesso foi garantido, e o número de horas assistidas do Free Fire na plataforma subiu 145%. "A importância deste destaque é comprovar que estamos no caminho certo no trabalho com a nossa audiência", PlayHard comemora, e registra sua fé no potencial do Brasil em consumir conteúdo de jogos.

Além de aumentar as horas assistidas do Battle Royale da Garena, segundo o site Esports Charts, em apenas duas semanas a LOUD se tornou a sexta organização de esports mais assistida globalmente na Twitch. "Criamos uma forte relação de proximidade com nossa comunidade, e isso naturalmente atrai nossos fãs para engajarem com novos produtos e serviços". A comemoração é da LOUD e do Brasil, que vê uma organização verde e amarela virar destaque internacional.

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