O Menos Mosquito é um aplicativo do Ministério da Saúde desenvolvido para ajudar no combate ao Aedes aegypti — vetor de transmissão da dengue. Como a doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito infectada com o vírus, a melhor forma de ajudar na prevenção da dengue e de outras enfermidades, como a zika e a chikungunya, é eliminar os criadouros do inseto.
A tela principal do aplicativo exibe informações que ensinam como diferenciar o Aedes aegypti de outros mosquitos. Padrão de cor, tempo de vida, horário de maior atividade, ambiente e clima favoráveis para a reprodução são alguns dos dados em destaque. A função principal do app, entretanto, é a inspeção: uma lista de atividades para auxiliar o usuário a acabar com os possíveis focos de dengue, seja em ambiente urbano ou rural.
Segundo o Manual MSD, é uma infecção viral que provoca febre, dores pelo corpo e, em casos graves, sangramentos. O vírus é transmitido pela fêmea do “mosquito da dengue”, o Aedes aegypti.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), há quatro sorotipos diferentes — DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. Por esse motivo, é possível contrair a doença quatro vezes, já que a infecção por um sorotipo não desencadeia imunidade para combater os outros.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais que detectam anticorpos contra o vírus. Quando a doença é confirmada, o tratamento tem foco no alívio dos sintomas, já que não há medicamentos antivirais eficazes para a dengue.
De acordo com o Ministério da Saúde, até 14 de novembro de 2020, foram registrados 971.136 casos de dengue, com taxa de incidência de 462,1 casos por 100 mil habitantes no país. Neste espaço de tempo, 528 óbitos causados pela enfermidade foram confirmados. Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo reúnem 76,8% (401) destes casos.
Com informações de: MSD Manuals, Ministério da Saúde, DIVE e Menos Mosquito
Nenhum comentário:
Postar um comentário