A Anatel apreendeu 15,2 mil carregadores de celular nesta quarta-feira (16). Os equipamentos foram confiscados na região da Rua 25 de Março, em São Paulo, área de intenso comércio popular. Outra operação também levou mais 11 mil equipamentos, totalizando cerca de 26 mil. Os produtos não eram homologados pela agência e, portanto, têm uso irregular e venda proibida no território brasileiro.
A fiscalização encontrou um estoque de um grande distribuidor de carregadores de celular. A Anatel estima que os equipamentos somavam o valor de R$ 180 mil. A operação faz parte do Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP).
Essa não foi a única apreensão da Anatel: em novembro, a agência fez outras três grandes fiscalizações no interior de São Paulo, nos municípios de São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. A operação lacrou 11 mil carregadores não homologados, que correspondem ao valor de R$ 160 mil.
A agência ainda não revelou qual a destinação dos carregadores apreendidos. No passado, a Anatel fez operações em conjunto com a Receita Federal para apreensão e destruição de TV Box destinadas para uso com TV por assinatura pirata pela internet, com tecnologia IPTV.
O ano de 2020 foi polêmico para os carregadores de celular após a decisão da Apple em remover o acessório da caixa de todos os novos e antigos iPhones comercializados pela empresa. Com isso, o público ficou em dúvida quanto à garantia do smartphone por defeitos causados por adaptadores de energia.
Ao Tecnoblog, a Apple disse que a garantia dos smartphones não será afetada quando o consumidor utilizar equipamentos que “atendam aos regulamentos e padrões de segurança aplicáveis”, como os homologados pela Anatel.
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