O aeroporto de Salvador se tornou nesta segunda-feira (14) o segundo do país a testar o embarque com reconhecimento facial. Parte do projeto Embarque +Seguro, a iniciativa dispensa a necessidade de apresentar documentos para entrar no avião. O programa também está sendo testado com passageiros no aeroporto de Florianópolis.
Desenvolvida pela Serpro em parceria com o Ministério da Infraestrutura, o embarque com reconhecimento facial tem o objetivo de tornar o embarque mais rápido e seguro. Na etapa de Salvador, a solução será usada por passageiros voluntários da GOL que aceitarem participar dos testes .
O novo modelo de embarque prevê o uso de um aplicativo do Serpro, em que o passageiro poderá fazer check-in ao cadastrar uma foto que será ligada ao CPF e à passagem. Depois, a imagem é comparada com bases de documentos de identificação com foto. No momento do embarque, basta passar em frente de uma câmera para confirmar novamente a identidade.
Uma mudança nesta fase do Embarque +Seguro é que, além de informações do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a identificação poderá ser feita com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com isso, é possível usar tanto a carteira de motorista (CNH), quanto o título de eleitor (caso o passageiro tenha cadastrado a biometria junto ao TSE).
A inclusão de uma nova base de dados permitirá que ainda mais pessoas usem a solução de reconhecimento facial. Segundo o Serpro, são 67 milhões de CNHs e 120 milhões de títulos de eleitor cadastrados com biometria facial. A empresa afirma que outros bancos governamentais serão adicionados em breve para ampliar as opções de validação.
O Serpro adiantou que, no futuro, o aplicativo usado no embarque com reconhecimento facial terá melhorias para os passageiros. A ferramenta deverá contar com recursos que alertam quanto tempo falta para a saída do voo e que indicam qual a melhor rota no aeroporto para chegar ao portão de embarque.
Como funciona o sistema na atual condição de pandemia? Tem que tirar a máscara? Botar abaixo do queixo já resolve (ainda que não recomendável recolher a máscara dessa forma, é bem comum)?
Mas, de qualquer forma, é uma boa iniciativa. Acho q é algo parecido com o que existe no embarque internacional de Guarulhos (às vezes, pois já peguei tanto pelo método tradicional quanto pelo novo), que você escaneia o passaporte na máquina e depois olha pra câmera pra validar. Muito melhor assim do que o atendimento humano.
Só uma correção, é O Serpro, Serviço Federal de Processamento de dados…
No mais, é um caminho sem volta. Isso vai pegar muito bandido tentando fugir do país quando integrar com o banco de dados da PF
Quanto a máscara que o amigo falou, é só uma questão de tempo pra ninguém mais ficar com essa cueca na cara.
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