O Google divulgou nesta terça-feira (9) um novo formato de entrega de aplicativos e jogos, chamado de Google Play Asset Delivery e que promete tornar a instalação e atualização de games muito mais rápida, além de ocupar menos espaço dentro do dispositivo que recebe todos os dados.
Mesmo que afetando todos os apps, a maior mudança será notada em games e principalmente para aqueles que baixam o instalador e depois fazem um download grande de outros arquivos, o que faz o jogador esperar dentro do app para finalmente poder jogar o que escolheu lá na Play Store.
Com o Google Play Asset Delivery, o Google cria pacotes que são otimizados para o dispositivo, indo além do que o App Bundle já faz desde 2018, quando escolhe apenas o que é necessário para o APK rodar em um gadget como não baixar instruções para processadores x86 em aparelhos ARM, além de deixar apenas um idioma e não baixar todos os possíveis.
Estes pacotes extras são de conteúdos que não são códigos puros e representam texturas, músicas e dados que precisam estar disponíveis para a jogatina acontecer. Eles poderão ficar dentro dos servidores do Google e não em CDNs, que aumentam os custos para o próprio desenvolvedor.
O mais importante é que quem criou o jogo pode desenvolver regras que dizem quando e como cada pacote será enviado. Seria algo como não enviar os dados de uma DLC se o jogador não comprou, não enviar um pacote de texturas em alta resolução em um aparelho que não tem tela ou hardware suficiente para tirar proveito do que foi baixado, ou então permitir que o game rode sem um download secundário assim que uma atualização chega pela Play Store.
Mesmo que anunciando a novidade nesta semana, o gigante das buscas diz que alguns desenvolvedores já aderiram ao Google Play Asset Delivery, como fez a Gameloft em três de seus jogos (Asphalt 8, Asphalt Xtreme e Minion Rush). A mudança reduziu custos do download de um CDN e também aumentou a retenção de jogadores em 10%.
Com informações: Google.
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