As operadoras Claro, TIM e Vivo prosseguiram com os trâmites de compra da Oi Móvel e assinaram nesta quinta-feira (28) o contrato da aquisição. O negócio de R$ 16,5 bilhões deve dividir a base de clientes, espectro e outros ativos de telefonia celular da Oi.
Ainda que o contrato tenha sido celebrado e o leilão ocorrido, o negócio precisa ser aprovado pela Anatel e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Detalhes específicos do documento não foram divulgados pelas empresas.
Para a Oi prosseguir com o plano estratégico de se tornar uma companhia de fibra, a divisão móvel foi leiloada em dezembro de 2020. Na ocasião havia apenas uma proposta conjunta da Claro, TIM e Vivo. As compradoras figuravam na condição de stalking horse, tendo direito de cobrir valores maiores de outros proponentes.
Antes do leilão, outras empresas consideraram adquirir a Oi Móvel. A Highline, do fundo canadense Digital Colony, chegou a apresentar uma oferta vinculante em julho com a intenção de transformar a operadora em uma rede móvel neutra, mas não renovou a proposta.
Com um competidor a menos, as operadoras já se antecipam para conter um efeito de concentração de mercado e planejam dividir a base de clientes por regiões, de forma a agradar o Cade e a Anatel:
Adeus o pouco de concorrência que tínhamos no setor.
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