A pandemia de coronavírus (COVID-19) mexeu com as operações da Apple, mas não a ponto de derrubar os preços de suas ações na bolsa. Não por muito tempo: nesta quarta-feira (10), esses papéis seguiram o ritmo de alta dos últimos dias, tanto que fizeram a companhia superar a marca de US$ 1,5 trilhão em valor de mercado.
Considerando a atual cotação do dólar, esse montante equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil durante todo o ano 2019, estimado em R$ 7,3 trilhões.
Os últimas dias já indicavam que a Apple atingiria tamanha marca. Na sexta-feira passada, por exemplo, a Nasdaq informava que o valor por ação da companhia chegou a US$ 330. Na última terça-feira (9), o preço subiu para quase US$ 345. Nesta quarta-feira, o valor por ação da Apple chegou a US$ 352 pela manhã e estava em quase US$ 353 durante o fechamento desta notícia.
Foi aí que a Apple chegou a uma capitalização de mercado recorde, um feito que nenhuma empresa americana havia registrado até então: como a companhia tem aproximadamente 4,3 bilhões de ações em circulação, essa quantidade multiplicada pelo preço unitário de US$ 352 fez a Apple ultrapassar o valor de US$ 1,5 trilhão no mercado.
É verdade que, nos últimos meses, a Apple tem diminuído a quantidade de ações em circulação por meio de procedimentos de recompra, o que, de certa forma, ajuda a aumentar o valor dos papéis. Mas é a confiança na saúde financeira da companhia que mais favorece esse clima de valorização.
Embora as vendas do iPhone e outros produtos tenham sido afetadas pela pandemia no primeiro trimestre (e, provavelmente, neste), essa situação é vista como um problema passageiro. Além disso, o bom desempenho da companhia com linhas como Apple Watch e serviços tem empolgado os investidores.
Com informações: MacRumors.
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