O Facebook apresentou dados sobre sua atuação contra fake news nas Eleições 2020. A empresa informou que, devido a violações de sua política contra interferência eleitoral, removeu 140 mil publicações em sua principal plataforma e no Instagram. Segundo a companhia, as publicações poderiam desencorajar eleitores a comparecerem às urnas com horários errados de votação, por exemplo.
A companhia também informou ter rejeitado 250 mil anúncios sobre política ou eleições. Eles não foram veiculados porque não apresentavam rótulos “Propaganda Eleitoral” ou “Pago por”. A exigência existe no Brasil desde agosto e continuará valendo para a publicidade política nas redes sociais mesmo depois das Eleições 2020.
Para autorizar a veiculação de um anúncio político, o Facebook também exige dados sobre o autor da campanha, que deverão confirmar a identidade e a residência no Brasil. Segundo a empresa, o objetivo é garantir mais experiência para os usuários.
Durante a campanha do primeiro turno, o Facebook mostrou um aviso no topo do feed para usuários se informarem sobre protocolos sanitários previstos para o dia da votação por meio de um link para o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a empresa, o link foi clicado por cerca de 3 milhões de pessoas.
“Nos últimos quatro anos, fizemos investimentos significativos em tecnologia e pessoas para reduzir a desinformação, e para identificar e agir mais rapidamente sobre contas e conteúdos que violam nossas políticas”, afirmou o Facebook, em seu comunicado. “As equipes trabalhando para proteger a integridade de nossos serviços triplicou desde 2016, para mais de 35 mil pessoas”.
O WhatsApp, outra plataforma do Facebook, informou há alguns dias ter removido mais de mil contas por disparo de mensagens em massa durante a campanha de primeiro turno das Eleições 2020. Os números removidos foram denunciados por meio de um canal criado em parceria com o TSE.
De 27 de setembro a 15 de novembro, foram 4.759 denúncias na página do TSE. Do total, 129 foram removidas por não estarem relacionadas às eleições. As demais contas foram enviadas ao WhatsApp, que, ao desconsiderar as duplicadas e inválidas, chegou a 3.236 contas. Destas, a plataforma identificou que 1.004 violaram seus Termos de Serviço.
Os eleitores têm até 19 de dezembro para enviarem denúncias sobre disparo de mensagens em massa no WhatsApp durante as Eleições 2020. Para isso, basta acessar o formulário do TSE, disponível neste link, e incluir informações sobre o número suspeito.
Com informações: Reuters.
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