O cheque especial é um limite de crédito que fica disponível na sua conta corrente. De acordo com o Serasa, é como se fosse um empréstimo pré-aprovado que o banco deixa à disposição do cliente para situações emergenciais. Ou seja, para ocasiões em que o dinheiro do próprio correntista não é suficiente para cobrir uma despesa inesperada.
De maneira oposta ao processo para se obter um empréstimo pessoal — em que a negociação das condições de pagamento é feita antes da liberação do crédito — o cheque especial é concedido pela instituição sem que haja garantias de que a quantia usada será ressarcida. Por isso, os juros aplicados a esse tipo de crédito são altos.
A maioria dos bancos permite cancelar o cheque especial por internet banking, pelo aplicativo oficial da instituição, pelo telefone ao ligar para serviço de atendimento ao cliente (SAC) ou pessoalmente na agência.
Segundo o Itaú, quando o cheque especial é cancelado, os juros e encargos são calculados e debitados da conta do cliente na data do cancelamento.
Já o imposto sobre operações financeiras (IOF) normalmente é debitado no primeiro dia útil do mês seguinte. Isto, é claro, caso o correntista tenha usado o limite de cheque especial que estava disponível.
Depende. É preciso ter em mente que o uso desse tipo de crédito é indicado para emergências. Ou seja, para momentos nos quais você poderá devolver a quantia rapidamente ao banco. Para quitar o valor, basta depositar o dinheiro na sua conta corrente. Se ter esse recurso disponível na sua conta representa um risco para você manter as suas finanças em dia, não é interessante mantê-lo à disposição.
Segundo o Serasa, de acordo com levantamento do Banco Central, a cobrança de juros de empréstimos consignados chega a uma média de 42,8% ao ano. Já os juros do cheque especial chegam a cerca de 327% ao ano.
Para casos em que o cliente precisa de dinheiro para empreender ou investir em um projeto pessoal, o uso do cheque especial não é a opção certa, já que os juros aplicados à quantia emprestada são diários e bem altos. Nestas situações, é indicado buscar outras linhas de crédito e negociar condições com taxas menores e parceladas.
Com informações de: Itaú, Banco do Brasil e Serasa.
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