sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Oi embolsa R$ 1,3 bilhão com leilão de torres e datacenters | Telecomunicações | Tecnoblog

Prosseguindo com o plano de recuperação judicial, a Oi realizou nesta quinta-feira (26) o leilão das unidades de datacenters e torres para telefonia móvel. Com a venda dos negócios, a operadora embolsa R$ 1,3 bilhão para colocar em prática o plano de expansão da sua rede de fibra óptica pelo Brasil.

Oi vendeu datacenters e torres (Imagem: Divulgação/Oi)

A Highline era a única proponente para a Unidade Produtiva Isolada de Torres da Oi. A compradora havia apresentado uma oferta vinculante no mês de julho, e fechou negócio pelo preço mínimo de R$ 1,076 bilhão.

No negócio, a Oi vendeu 637 torres e topos de prédios (rooftops), além de cabos e antenas para sinal de celular em 222 locais (220 shoppings, um estádio e um hospital). Com isso, a Highline se fortalece como provedora de infraestrutura e passa a contar com mais de 3,8 mil sites de telecomunicações.

Vale lembrar que a Highline também queria levar a Oi Móvel: em julho, a empresa apresentou uma oferta vinculante que superou o montante oferecido por Claro, TIM e Vivo. No entanto, o trio de operadoras cobriu o valor e conquistou a posição de stalking horse, que dá direito de cobrir outras propostas.

Na última quarta-feira (25), o diretor de estratégia e novos negócios da Highline afirmou ao Teletime que a empresa está “fora da competição” da Oi Móvel. A possível compradora queria transformar a tele em um operador neutro, para que outras empresas pudessem usar a infraestrutura. No entanto, o modelo não foi muito bem recebido entre Claro, TIM e Vivo, que seriam potenciais clientes.

Além da unidade de torres, a Oi também leiloou cinco datacenters. A única participante do certame foi a Piemonte Holding, que planeja a compra desde junho de 2020.

A venda foi feita pelo preço mínimo de R$ 325 milhões. A compradora levou datacenters em Brasília (sendo dois centros de dados), Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

É válido lembrar que o leilão da Oi Móvel já tem data definida: o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro estabeleceu que o certame ocorrerá no dia 14 de dezembro de 2020.

A Oi Móvel teve preço mínimo estabelecido de R$ 15 bilhões no Plano de Recuperação Judicial, mas Claro, TIM e Vivo já apresentaram uma oferta vinculante de R$ 16,5 bilhões. Isso significa que outras empresas ainda podem enviar propostas, mas o trio de operadoras têm o direito de cobrir uma eventual oferta.

Além do leilão do braço móvel, a Oi deve realizar um arremate em 2021 para vender a unidade de TV por assinatura (TV Co) e outro para buscar um parceiro na companhia de fibra (InfraCo).

Com informações: Teletime

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