A Claro tem um objetivo ambicioso para o Claro Box TV, e quer 60 milhões de assinantes no seu serviço de IPTV. O número supera (com folga) todo o mercado legítimo de TV por assinatura do Brasil, que oficialmente soma 15 milhões de acessos. Por outro lado, a empresa ainda aposta na TV a cabo tradicional, mas enxerga a necessidade de adaptar a plataforma.
A ambição foi divulgada em um evento de tecnologia pelo diretor de Produtos de Vídeo da Claro, Alessandro Maluf. Ele garante que o lançamento do serviço de IPTV é um “modelo alternativo” e que a operadora não irá descontinuar o formato tradicional, que exige antenas parabólicas ou cabos coaxiais.
Para atingir 60 milhões de domicílios com o Claro Box TV, Maluf mira em usuários de internet fixa de outras operadoras. Dados da Anatel mostram que o Brasil tinha 35 milhões de acessos de banda larga em outubro de 2020. No entanto, o levantamento da agência sofre com a subnotificação de diversos provedores que não informam os números.
Um ponto importante sobre a demanda pela TV por assinatura é comentado pelo executivo. Ele diz que “a pirataria está aí pra mostrar que o consumidor quer TV paga, mas acha o serviço caro”. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) estima que o Brasil tem 4,5 milhões de usuários de TV pirata.
Maluf afirma que a Claro ainda vê demanda para o serviço de TV paga mas diz que ele “deve estar atualizado com aplicativos de conteúdo, como Netflix, Globoplay, Disney+, e assim por diante”.
No entanto, o único aplicativo de streaming presente na Claro NET TV (e também no Claro Box TV) é a Netflix. A operadora disponibiliza conteúdos da HBO, Paramount+, Fox e outras programadoras através do NET Now, mas não entrega a experiência completa das plataformas avulsas.
Maluf afirma que o Claro Box TV opera em uma fase piloto e que tem tido boa aceitação dos usuários. Recentemente, a Claro expandiu a venda do serviços de IPTV para mais cidades, e está disponível para adesão em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP) e São Paulo (SP).
O Claro Box TV é bem mais barato que a TV paga tradicional: a mensalidade custa R$ 49,90 e dá acesso a mais de 80 canais pagos. O cliente recebe uma TV Box em comodato (ou seja, precisa devolvê-la caso cancele o serviço), mas precisa pagar taxa de adesão de R$ 250,00 caso não seja cliente de banda larga, telefone fixo ou celular pós-pago da operadora.
Talvez fosse mais fácil (e barato) para a Claro crescer no IPTV com um modelo do negócio que não exigisse uma TV Box. É perfeitamente possível criar um aplicativo para smart TVs e vender apenas a assinatura, sem a necessidade de lidar com equipamentos e altas taxas de adesão.
Com informações: Telesíntese, Teletime
acho muito improvável conseguir, a não ser que faça igual o último parágrafo diz, colocar aplicativos (ou já usar os pré existentes) nas TVs, vídeo games e smartphones
Talvez fosse mais fácil (e barato) para a Claro crescer no IPTV com um modelo do negócio que não exigisse uma TV Box. É perfeitamente possível criar um aplicativo para smart TVs e vender apenas a assinatura, sem a necessidade de lidar com equipamentos e altas taxas de adesão.
Dona Claro, fica aí a sugestão.
O cliente recebe uma TV Box em comodato (ou seja, precisa devolvê-la caso cancele o serviço), mas precisa pagar taxa de adesão de R$ 250,00 caso não seja cliente de banda larga, telefone fixo ou celular pós-pago da operadora.
Deixa eu ver se entendi: se o cara não for assinante da Claro vai ter que desembolsar os R$ 250,00 só para ter o direito de usar um equipamento que não vai ser dele, além de ter que pagar uma mensalidade? Eu hein…
Sempre achei muito bizarra essa política de dar tudo de bom para os clientes prospect e deixar os antigos a ver navios, com aqueles pacotes caros e com poucas vantagens. No passado, já fui atendente da antiga Net e a maioria das ligações que eu atendida era exatamente sobre esse ponto: “por que o cliente que está entrando agora ganha mais vantagens do que eu que sou assinante há 10 anos?”. Os clientes até me questionavam se eu achava isso justo, mas eu jamais poderia dar a minha opinião concordando com o assinante porque as ligações eram monitoradas pela empresa e eu seria severamente punido por isso.
Sabe-se lá que tipo de bizarrice vão inventar com essa IPTV deles daqui a 2 anos para trazer novos assinantes para a base.
Exato. Péssimo isso!! A Claro que ganhar dinheiro em cima de tudo, vendendo esse decoder!! Muito mais fácil e mais abrangente disponibilizar um app!! A Vivo tá aí, com o Vivo Play nas smarts tvs, completo. Para eles começarem a vender IPTV basta começar e já vão ter mais penetração que a Claro.
60 milhões juntando todos os países em que a Claro atua, né?? Pq só no Brasil é impossível!
Considerando que o Claro TV Box vem sem os Canais Globo e que esses, em assinatura avulso, custam uns R$ 50, não acho o serviço de IPTV da Claro tão mais barato que a TV por assinatura não. Daria cerca de R$ 100 se somar Claro + Globo, ou seja, é o preço de um pacote intermediário de TV por assinatura.
Agora, realmente, é mais barato se o cliente não tiver interesse em contratar os Canais Globo.
Tá… mas o que realmente importa não vi ninguém falando: quais os canais estão disponíveis nesses R$49,90?
Todos. Com exceção dos canais globosat e canais Premium (HBO, Telecine e afins).
Talvez fosse mais fácil (e barato) para a Claro crescer no IPTV com um modelo do negócio que não exigisse uma TV Box. É perfeitamente possível criar um aplicativo para smart TVs e vender apenas a assinatura, sem a necessidade de lidar com equipamentos e altas taxas de adesão.
Inclusive uma parte do sucesso da Netflix se deu por conta de disponibilizar aplicativos se bobear até em torradeira. Até as smart tvs mais simples possuíam aplicativos da Netflix. A Claro poderia disponibilizar um app pra Android com suporte ao Chromecast (semelhante ao Net Now, que já disponibiliza TV ao vivo para assinantes da Net/Claro) e para os players mais populares (Fire TV, Roku) como para as smart tvs, e, ainda, continuar oferecendo seu próprio box a quem quisesse. Até porque o modelo de negócios da Claro não é lucrar vendendo box de TV, mas o serviço de assinatura.
Entendo que a oferta do box próprio seja também para padronizar a experiência dos usuários, para o usuário não reclamar de algo que não seja necessariamente responsabilidade da empresa (aparelho incompatível, muito lento etc.), porém, em 2021, creio que o público alvo deste tipo de serviço já está bem safo quanto a isso.
Começou a chuva…
A Claro parece o Paulo Guedes com os trilhões dele. Querem vender isso aí, mas não divulgam os canais que são distribuídos. Fica a impressão de que lançaram pra dizer que tem, mas não tem interesse nenhum em vender.
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