O Banco Central (BC) anunciou, na última quinta-feira (20), a criação de um grupo de estudo para discutir a emissão de uma moeda digital no Brasil. A ideia é mapear os possíveis riscos do processo, bem como analisar os impactos da ação sobre a estabilidade financeira do país e a condução das políticas monetária e econômica.
Como o nome sugere, uma moeda digital não tem representação física – sua circulação é feita apenas por meio eletrônico. No entanto, não deve-se confundir esse tipo de moeda com criptomoedas como o bitcoin, que não têm garantia nacional.
A moeda digital do Banco Central (CBDC) não traria concorrência ao real. Em comunicado, o BC afirma que “trata-se de apenas uma nova forma de representação da moeda já emitida pela autoridade monetária nacional, ou seja, faz parte da política monetária do país de emissão”.
Caso seja implementada, a CBDC poderá “provocar mudanças substanciais no Sistema Financeiro Nacional”, trazendo benefícios complementares aos do PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos que entra em vigor em 16 de novembro.
A emissão de moeda digital por bancos centrais é objeto de estudo ao redor do mundo, e pode melhorar a forma como pessoas e países realizam transações comerciais.
Com informações: Banco Central do Brasil
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