O N26, banco digital alemão semelhante ao Nubank, recebeu autorização do Banco Central para operar no Brasil. A empresa, que havia anunciado em 2019 os planos de atuar no país, oferece há alguns meses uma lista de espera em seu site. Além de conta digital, o banco planeja oferecer serviços como crédito pessoal e investimentos.
Sob o nome jurídico N26 Sociedade de Crédito Direto, a operação brasileira do banco será baseada na cidade de São Paulo. O N26 é controlado pelos fundadores austríacos Valentin Stalf e Maximilian Tayenthal, mas a implantação no Brasil é coordenada desde 2019 por Eduardo Prota, que atuou no Santander e na Cielo.
Segundo o Valor, Prota explicou no ano passado que o N26 vai oferecer produtos próprios e de parceiros. O executivo afirmou ainda que o banco contará com várias opções de planos de assinatura, que oferecerão vantagens para os clientes. O site da empresa garante que não haverá “taxas escondidas”, nem “custo de manutenção”.
Assim como alguns concorrentes, o aplicativo do banco conta com recursos para clientes controlarem as despesas. Um deles é o Spaces, em que é possível criar subcontas para alcançar metas como guardar dinheiro para viajar.
Prestes a ser lançado no Brasil, o N26 atua em 26 países e vem registrando crescimento considerável em sua base de usuários. Fundado em 2013, o banco lançou a conta digital em 2015 e alcançou a marca de 3,5 milhões de clientes em junho de 2019. No início de 2020, a empresa chegou a 5 milhões de clientes.
Desde sua criação, o N26 levantou cerca de US$ 570 milhões em rodadas de investimento. Com cerca de 1.500 funcionários em escritórios de Berlim, Nova York, Barcelona, Viena e São Paulo, a empresa é avaliada em cerca de US$ 3,6 bilhões.
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