O Google+ foi descontinuado em 2019 e não deixou saudades para seus usuários e muito menos para o Google. Isso porque a empresa terá que pagar uma indenização de US$ 7,5 milhões por conta de uma falha que expôs dados privados em perfis para desenvolvedores de aplicativos. A ordem é da Justiça da Califórnia e obriga que parte do valor seja pago a usuários nos Estados Unidos que foram afetados pela falha. Cada um receberá até US$ 12.
A quantia poderá ser menor dependendo do número de pessoas que pedirem o pagamento. Além de residir nos EUA, os requisitos para receber o valor incluem ter sido cadastrado no Google+ entre 1º de janeiro de 2016 e 2 de abril de 2019, quando o Google+ foi encerrado. Além disso, a empresa vai verificar se o usuário foi realmente afetado pela exposição indevida de seus dados privados.
Apontado como um dos motivos para o fim da rede social, a exposição indevida de dados ocorreu entre 2015 e 2018. Na ocasião, o Wall Street Journal informou que o Google teria optado por não torná-la pública por “medo de que isso pudesse causar um problema regulatório e causasse danos à reputação”. A empresa admitiu que a falha aconteceu e garantiu que ela foi corrigida em março de 2018.
No entanto, o número de usuários prejudicados não foi revelado. Em comunicado, a companhia indicou que até 500 mil contas foram “potencialmente afetadas”. A empresa alegou que não revelou a situação porque não conseguiu identificar com precisão quem foi afetado e não encontrou evidências de que as informações privadas foram usadas por um dos 438 aplicativos que tinham acesso às APIs da rede.
Com a decisão judicial, os usuários terão até 8 de outubro para pedirem o pagamento, não fazerem nada ou pedirem para deixar o acordo coletivo. Nas duas primeiras opções, as pessoas abrem mão de, no futuro, processarem o Google individualmente por conta desta falha. As informações sobre o acordo estão disponíveis neste link.
Com informações: Mashable.
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