O Facebook já tinha iniciativas para estimular o comércio eletrônico em suas plataformas, mas esse movimento ganhou força na pandemia graças às empresas que se viram obrigadas a vender pela internet. De olho nisso, a companhia anunciou, nesta terça-feira (25), o Facebook Shop para ajudar lojistas nas vendas a partir da rede social.
A premissa básica é esta: tornar a experiência de compra mais fácil para o usuário e, ao mesmo tempo, facilitar o trabalho de venda pelo lojista. Para isso, o Facebook Shop funciona como uma área dentro do aplicativo que exibe vitrines para lojas de diversos ramos.
É importante não confundir a iniciativa com o Facebook Marketplace. Enquanto este funciona como uma área de classificados, o Facebook Shop atua, como o nome sugere, como um shopping direcionado a lojas. A novidade não vai exibir o anúncio de um usuário que queira vender uma geladeira usada, por exemplo.
De modo complementar, o Facebook anunciou a expansão da plataforma Shops (pois é, temos o Facebook Shop e o Facebook Shops), que fornece ferramentas para o lojista criar e personalizar a sua loja. O recurso entrou em teste em maio nos Estados Unidos e, nas próximas semanas, vai ser disponibilizado para um número maior de empresas.
Entre as funcionalidades oferecidas pelo Shops está a criação de layouts e ferramentas que permitem ao cliente contatar o lojista via Facebook Messenger, WhatsApp ou Instagram Direct.
Falando em Instagram, também há novidades voltadas para o comércio eletrônico nessa rede social. Nas próximas semanas, o Facebook irá expandir a disponibilidade do Instagram Checkout, ferramenta que possibilita ao lojista realizar o processo de venda dentro da própria plataforma. Até o pagamento da compra pode ser processado por lá.
As novidades também incluem o Facebook Live Shopping e o Instagram Live Shopping, que permitem que produtos sejam vendidos durante transmissões ao vivo nas redes sociais.
Tem mais: o Facebook promete não cobra taxas sobre as vendas até o final do ano para ajudar as empresas a passarem pela crise causada pela pandemia de COVID-19.
Por ora, toda essa movimentação em prol do comércio eletrônico é válida para os Estados Unidos. O Facebook não informou quando e se os recursos anunciados hoje serão disponibilizados em outros países.
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