quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Usando WhatsApp, polícia recupera celulares roubados no RJ | Brasil | Tecnoblog

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou dados sobre a iniciativa que usa o WhatsApp para recuperar celulares roubados. Desde novembro, quando o projeto foi criado, 22 celulares foram devolvidos para seus verdadeiros donos. O número se refere apenas à 52ª DP, em Nova Iguaçu, delegacia onde o programa foi criado e é realizado em fase de testes.

WhatsApp (Imagem: Mika Baumeister/Unsplash)

Para a Polícia Civil, o número indica que o projeto tem ajudado a conscientizar a população sobre a importância de comprar produtos de forma lícita. A iniciativa envolve a identificação de um celular roubado com a ajuda das operadoras e o contato pelo WhatsApp do novo dono do aparelho solicitando o comparecimento à delegacia.

Pelo WhatsApp, os policiais pedem a visita à delegacia em até 24 horas depois da leitura da mensagem. O comunicado pede ainda a apresentação de nota fiscal ou um documento que confirme a aquisição lícita do celular e lembra que, caso a solicitação não seja atendida, o novo comprador do celular poderá ser condenado pelo crime de receptação.

“Queremos conscientizar a população de que a compra de produto irregular ajuda a financiar o crime”, diz o delegado e criador do projeto, Celso Gustavo Castello Ribeiro. “Aqueles que devolvem o celular roubado ficam inicialmente chateados, mas aliviados por se livrarem de um grande problema. Já as pessoas que recuperam seus aparelhos comemoram bastante, é claro”.

Além de apresentar números sobre a iniciativa, a Polícia Civil alertou que a devolução dos celulares roubados não acontece em locais como praças e shoppings. Para garantir que o aviso é legítimo, a mensagem enviada pelo WhatsApp pede apenas o comparecimento à delegacia.

Em fase de testes em Nova Iguaçu, o programa poderá ser levado para outras regiões do estado caso se mostre eficiente. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a região atendida pela 52ª DP registrou 401 roubos de celulares entre janeiro e novembro de 2020. No mesmo período, o estado do Rio de Janeiro teve 15.171 registros de roubos de celulares.

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Ótima iniciativa. E pelo que as pessoas falam, já está funcionando em várias delegacias. Comprar celular sem nota de pessoa desconhecida já virou um risco. No site da Anatel pode ser consultado o IMEI para se resguardar.

Não entendi como funciona, como eles entram em contato com as pessoas? as operadoras associam o chip ao MEI?

Excelente iniciativa, muitas vezes o produto é de procedência mas o dono não guarda a nota fiscal, quem sabe isso “virando moda” brasileiro passa a ser menos desleixado e guarde a nota dos produtos, se não tiver nota é categorizado como roubado e pronto.

Existe uma lista oficial de IMEIs de celulares roubados.

A operadora tem acesso ao IMEI dos aparelhos que conectam em sua rede, ou seja, acesso ao IMEI dos celulares que estão com chip.

Assim, a Polícia requisita a operadora que repasse o número de telefone que estiver ativo no celular de IMEI roubado e entra em contato com esse número.

Na verdade todo aparelho que use rede tem um número identificador. Em wifi/ethernet existe o MAC Address. Nos celulares existe o IMEI. Existem formas de alterar estes identificadores, mas o bom dessas iniciativas é que dificulta o trabalho do assaltante e do receptador.

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