quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Intel vai aposentar chipsets série 300 dos processadores Coffee Lake | Computador | Tecnoblog

Na Intel, 2021 começou com uma “limpeza”: na segunda-feira (4), a companhia iniciou um plano para descontinuar os chipsets da série 300. Isso significa que placas-mãe baseadas em chipsets como Z370, B365 e H310 irão, aos poucos, sumir do mercado. Essas unidades são compatíveis com os chips Intel Coffee Lake (oitava geração) e Coffee Lake Refresh (nona geração).

Intel Core de nona geração (imagem: divulgação/Intel)

Os chipsets da série 300 foram lançados em 2017 para atender à demanda por placas-mãe para chips Core (i3, i5, i7 e i9), Pentium e Celeron de oitava geração e, posteriormente, de nona. Todos são baseados no soquete LGA 1151. Entre eles está o poderoso Core i9-9900K.

Para a chegada dos processadores Comet Lake (décima geração), com soquete LGA 1200, a Intel preparou os chipsets da série 400, que incluem modelos como Z490, W480 e B460. Fala-se que, na próxima semana, durante a CES 2021, a companhia irá atualizar a linha com o anúncio da série 500.

Em função disso, faz sentido que a Intel programe o fim da série 300. Trata-se de um movimento natural: essa decisão vai permitir que a companhia direcione recursos e estrutura de produção para a demanda por chips mais recentes.

Por outro lado, essa estratégia pode deixar alguns consumidores frustrados, especialmente se levarmos em conta que a rival AMD tem mantido a compatibilidade de seus processadores com várias gerações de chipsets, o que significa que essas unidades podem ficar mais tempo no mercado. Os chips Ryzen 2000, por exemplo, funcionam com placas-mãe baseadas em chipsets das séries 300, 400 e 500.

A despeito das possíveis críticas, a Intel já estabeleceu um cronograma de descontinuação. Fabricantes poderão encomendar chipsets da série 300 até 23 de julho. A data limite para o envio das unidades encomendadas é 28 de janeiro de 2022. Depois disso, a série 300 terá a sua produção encerrada.

Com informações: AnandTech.

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Nada de exatamente novo. A cada geração praticamente a Intel lança um chipset novo. E mesmo os que ela garante que vai ter compatibilidade com uma futura geração a quantidade de lançamentos é minúscula.

Exemplo aqui: tenho um i5-4460 (4a. geração, codinome Haswell) com chipset H97, que é compatível com os Intel de 5a. geração, codinome Broadwell. Foram lançados apenas 6 chips para o socket 1150 da 5a. geração e todos eles OEM, que não são vendidos diretamente ao consumidor exceto em alguns marketplaces.

Enquanto do lado da AMD eles estão garantindo longevidade de pelo menos 3 anos pro chipset com, no máximo, update de BIOS.

E pra ajudar a Apple pulou fora da Intel, o que na questão financeira não é quase nada mas na questão impacto pra marca é mais um baque, ainda mais com os M1 que são superiores.

É, a Intel precisa urgentemente voltar pra prancheta e criar algo de fato novo com urgência. Porque ficar reciclando a mesma arquitetura desde a 6a. geração e a cada uma delas praticamente introduzindo socket e chipset novo dificulta a vida em um mercado que, além de estar migrando pra smartphone e tablet, está cada vez mais adiando upgrades.

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