terça-feira, 5 de janeiro de 2021

CEO do Twitter critica proposta dos EUA sobre criptomoedas | Finanças | Tecnoblog

Jack Dorsey, CEO do Twitter e da empresa de serviços financeiros Square, criticou a proposta de regulamentação das moedas digitais criada pelo órgão regulador americano FinCEN (Financial Crimes Enforcement Network). O executivo publicou uma carta argumentando que isso “criaria incentivos perversos para que clientes de criptomoedas evitem entidades regulamentadas”.

Jack Dorsey, CEO do Twitter (Imagem: The DEMO Conference/Flickr)

Segundo Dorsey, a nova proposta de regulamentação poderia fazer com que usuários de criptomoedas – como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Ripple (XRP) – busquem serviços não regulamentados fora dos Estados Unidos ao invés de carteiras digitais americanas. O ponto central da crítica seria a privacidade dos clientes.

A nova regulamentação da FinCEN faria com que empresas como a Square coletassem obrigatoriamente informações pessoais de ambas as partes envolvidas em transações cripto, quem incluem transferências, compras e vendas entre duas pessoas. Dentre as exigências, estão a coleta de nome e endereço físico dos usuários.

Órgãos reguladores do mundo todo se esforçam para conseguir evitar ao máximo crimes financeiros envolvendo criptoativos, como lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo, através do controle e monitoramento estatal das transações virtuais. Contudo, como sugere a própria idealização de Satoshi Nakamoto (pseudônimo do “pai do Bitcoin”), criptomoedas surgiram para serem uma forma de dinheiro descentralizado e privado.

Jack Dorsey demonstra em sua argumentação estar alinhado com tais princípios, mas também possui seus motivos pessoais para realizar tal crítica aberta. A Square é diretamente afetada pela medida, uma vez que possíveis investidores de ativos digitais americanos passariam a buscar alternativas estrangeiras, consequentemente diminuindo sua clientela. Além disso, a empresa realizou uma grande compra de US$ 50 milhões em bitcoin em outubro de 2020, mais um pesado investimento em seu sistema financeiro para trabalhar com criptomoedas de maneira geral.

A carta ainda cita um exemplo de uma situação que possivelmente aconteceria com a implementação das regras propostas. Dorsey demonstra que se um pai fosse enviar para sua filha US$ 4.000 em bitcoin através da Square, sua empresa seria obrigada a coletar seus nomes e endereços pessoais, consideradas informações extremamente particulares no universo com a natureza já nativamente aberta da tecnologia Blockchain. Portanto, Dorsey considerou que tais medidas são “exageradas”.

O CEO do Twitter e da Square comunica então na carta que vê a nova regulamentação como um “incentivo perverso”. Para ele, se usuários de moedas digitais tiverem que ceder sua privacidade ao realizar transações através de um banco, “eles evitarão usar tal banco”.

Por fim, Dorsey afirma que a FinCEN e seus planos são um empecilho à inovação. “A onerosa coleta de informações e requisitos de relatórios privam empresas dos EUA, como a Square, da chance de competir”, critica o executivo em sua carta.

Com informações: Square Inc, The Verge.

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Bitcoin por si só não é regulável. A carteira é sua, fim de papo. E a única coisa que identifica é o código dela. Pra transferir, basta você informar o número da carteira da outra pessoa.

Então essa conversa de “transações perversas” é mais vazia que o vácuo do espaço.

Aliás esse cara foi “jantado” pelo Senador Americano Ted Cruz tempo desses quando questionado sobre as práticas similares à censura que alguns usuários sofreram (e sofrem) na plataforma.

Eu quero é que proíba mesmo. Quanto mais cercado, maior o valor da cotação.
Daí, a moeda passa a ser cada vez mais imune à político e lei idiota.

Se fizerem isso estarão assinando o atestado de que tem medo das criptos. Aliás, pq vocês acham que a China está correndo com o lançamento da sua cripto estatal? Eles sabem que não podem proibir então querem controlar o maior volume de transações que puderem e podem apostar que outros países vão fazer o mesmo.

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