A Xiaomi teve queda de lucro nos três primeiros meses de 2020. Havia dúvidas quanto ao segundo trimestre, portanto: a companhia conseguiria se recuperar? A resposta é um sonoro ‘sim’. Divulgados nesta quarta-feira (26), os resultados financeiros mais recentes da Xiaomi indicam lucro equivalente a US$ 650 milhões, aumento de quase 130% na comparação ano a ano.
No segundo trimestre do ano, a companhia registrou receita de 53,54 bilhões de iuanes, valor que corresponde a US$ 7,8 bilhões. Analistas de mercado previam que esse montante ficaria em 51,41 bilhões de iuanes. Houve um aumento de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2019 e de 7,7% na comparação com os três primeiros meses de 2020.
Já o lucro para o trimestre fechou em 4,49 bilhões de iuanes, montante correspondente aos mencionados US$ 650 milhões. Além de alta de 129,8% em relação ao mesmo período de 2019, o valor indica aumento de 108% na comparação com o trimestre anterior.
Esse desempenho é fruto da recuperação das vendas da Xiaomi em seu principal segmento: o de smartphones. Foram 28,3 milhões de aparelhos vendidos no segundo trimestre.
O total ficou abaixo das 29,2 milhões de unidades comercializadas no mesmo período de 2019, mas não deixa de ser um bom número, afinal, a companhia teve que lidar com os efeitos da pandemia de COVID-19 no decorrer dos últimos meses.
Embora a China continue sendo um mercado importantíssimo para a Xiaomi, os números positivos no segundo semestre foram alcançados, em grande parte, graças à atuação internacional da marca. Só na Europa, as vendas da companhia aumentaram 64,9% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com um levantamento da Canalys.
Os resultados só não foram mais interessantes porque a Xiaomi enfrenta restrições na Índia, outro mercado importante: como parte dos esforços para combater o avanço da COVID-19, o país implementou uma série de restrições em março que resultou no fechamento da maioria das lojas e fábricas locais.
Um processo gradual de reabertura aliviou a situação, mesmo assim, as vendas da Xiaomi foram prejudicadas no mercado indiano. A expectativa é a de que, no atual trimestre, esse problema seja muito menos impactante.
Com informações: TechCrunch.
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