Grindr é uma rede social exclusiva para pessoas gays, bi, trans e queer. Ela é mais popular entre homens e está disponível nos dispositivos Android e iOS, além de contar com uma versão para navegadores web. Saiba mais sobre o que é o Grindr.
Lançado em 2009, e similar ao Tinder ou Happn, por exemplo, o Grindr tem como objetivo promover o encontro de novas pessoas e/ou com foco em paqueras e relacionamentos. Seu principal diferencial é o público-alvo.
Também de maneira parecida com os concorrentes, ele é gratuito, mas com opções pagas – aqui chamadas de Grindr XTRA ou Grindr Unlimited.
Quem usa pode se cadastrar sem pagar nada por meio de identificação da Apple ou Google, além do Facebook e número de celular. O perfil funciona de maneira bem simples: envie suas fotos, preencha nome, idade, além de gênero e identidade sexual.
Hoje o Grindr já conta com milhões de usuários no mundo todo, inclusive no Brasil, com aplicativo disponível em português.
O funcionamento do Grindr é parecido com o de seus concorrentes, mas há diferenças notáveis. Em vez de mostrar um perfil por vez, ele exibe uma grade com várias pessoas, de maneira limitada, e os usuários podem escolher o que ver.
Quando um perfil é aberto é possível enviar uma conexão ou mandar mensagem. Caso o outro usuário decida responder, os dois podem iniciar uma conversa em texto, mostrar localização exata, enviar fotos ou bate-papo em vídeo.
Ele também usa a localização do usuário para definir e mostrar quem está por perto, o que é igualmente configurável dentro do aplicativo. Caso prefira, o usuário pode ainda filtrar perfis por preferência ou bloquear indesejados.
Com o Grindr EXTRA, que custa R$ 37 mensais, os usuários têm acesso a algumas facilidades.
Entre elas:
Já o Grindr Unlimited, com preço de R$ 74 mensais, além de todos os benefícios acima, conta ainda com:
O Grindr oferece ferramentas de segurança e privacidade, como definir quem pode ver seu perfil ou denunciar pessoas que estejam fazendo mau uso da rede.
Curiosamente, o cadastro Grindr permite que o usuário, se desejar, comunique no app se é HIV positivo ou se possui qualquer outra DST – doença sexualmente transmissível. Foi por conta desta funcionalidade que o Grindr encarou problemas em 2018.
Na ocasião, o aplicativo foi acusado pela ONG SINTEF, da Noruega, de compartilhar este tipo de dado sensível com empresas. O perfil do usuário era compartilhado, na verdade, incluindo qualquer informação ligada a doenças.
O Grindr confirmou o fato na ocasião, informando que compartilhava as informações com empresas como Apptimize e Localytics, alegando que era uma prática normal para empresas de aplicativos, em prol de desenvolvimento de novas tecnologias.
Ao mesmo tempo, a empresa informou que havia parado com este tipo de repasse de informações e alegou que elas não eram vendidas.
Hoje este tipo de problema parece ter sido superado e o aplicativo ainda é normalmente oferecido nas lojas online da Apple e Google.
Com informações: BBC
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