A nPerf divulgou um relatório de qualidade de internet móvel no Brasil, e a Claro obteve as melhores posições no ranking de velocidade de download, upload, navegação e streaming, enquanto a Vivo conseguiu a menor latência (ping); e a TIM teve maior disponibilidade no 4G. Os testes foram feitos entre julho de 2019 e junho de 2020.
Os dados levam em conta 395,8 mil testes testes feitos por usuários no aplicativo de medição da nPerf. Do total, cerca de 37% foram realizados por clientes da Vivo, seguido por Claro (25,9%), TIM (22,7%) e Oi (14,4%) – os números são próximos da participação de mercado de cada uma.
Durante o período de testes, a Claro se mostrou à frente de todas as concorrentes no indicador de velocidade de download. No upload, houve momentos de alternância com a Vivo e proximidade com os resultados obtidos pela TIM.
A nPerf também aponta que a velocidade de download caiu numa média de 30% entre todas as operadoras desde que foram tomadas medidas de distanciamento social por conta da COVID-19, enquanto houve redução de cerca de 20% no upload.
A empresa também mede a qualidade de navegação, comparando o tempo de carregamento dos 5 sites mais visitados no Brasil. A Claro conquista a melhor performance, com 30,71%, seguida por Vivo, TIM e Oi.
A taxa de desempenho “reflete a qualidade da navegação percebida pelo usuário”, explica a nPerf. Ela é calculada de acordo com o tempo de carregamento das páginas: se aparecer instantaneamente no navegador, a taxa será de 100%; se demorar 10 segundos ou mais, leva nota 0%. “Por exemplo, uma página carregada em 2 segundos terá uma taxa de desempenho de 80%”, diz a empresa.
Já na latência, a Vivo levou o melhor resultado, com média de 78,56 ms, enquanto a Claro figurou na última posição, com 88,02 ms — quanto menor, melhor).
Embora não tenha alcançado as melhores posições de velocidade e latência, a TIM leva vantagem na disponibilidade 4G, que considera quantos dos testes foram feitos conectados à rede de quarta geração. Os dados levam em conta apenas dispositivos compatíveis com a tecnologia, e a operadora mantém margem de 9,6% em relação à segunda colocada (Claro).
A Oi obteve o pior resultado, influenciado pela menor cobertura 4G e ausência do serviço na frequência de 700 MHz.
O relatório completo está disponível no site da nPerf.
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