As novas regras de privacidade da Apple foram alvo de críticas por parte do Facebook desde que foram anunciadas, no último ano. Uma delas irá obrigar os desenvolvedores a implementarem um sistema que peça, de forma explícita, para monitorar as atividades dos usuários.
A ideia era que a decisão começasse a valer com o lançamento do iOS 14, mas a empresa adiou a chegada da novidade, sob alegações de que daria mais tempo para desenvolvedores se adaptarem às exigências.
A antecipação do Facebook faz sentido estrategicamente – implementando o recurso antes da notificação oficial imposta pela Apple, a empresa tem a chance de impactar os usuários da forma que achar melhor para convencê-los a permitir o rastreamento de atividades no iPhone.
A mensagem atual tenta convencer os usuários sobre as vantagens do sistema utilizado pelo Facebook, afirmando que ele pode oferecer uma “melhor experiência de anúncios” e que ajudará empresas que dependem desse modelo para encontrar seus clientes.
Na última semana, Apple e Facebook trocaram farpas ao criticar, cada uma, a atuação da outra no segmento de tecnologia: enquanto a empresa de Mark Zuckerberg afirma que a Apple só está interessada nos ganhos que a nova política proporcionará para ela mesma, Tim Cook fez um discurso velado sobre a importância da privacidade para empresas de mídias sociais, dando a entender que o Facebook “merece reforma”.
Com informações: Engadget
Se o Facebook é contra, eu sou a favor.
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