Pouco tempo depois do anúncio do Apple One, que agrupa vários serviços por assinatura da empresa da maçã, o Spotify criticou a novidade e acusou o movimento de causar dano irreparável aos desenvolvedores.
A crítica foca, indiretamente, na queda de preço que existe quando o usuário escolhe o Apple One na hora de agregar diversos serviços da Apple, incluindo o Apple Music que é concorrente do Spotify. Para o Spotify, enquanto a empresa de Tim Cook cobra 30% de toda transação do desenvolvedor, nada acontece em seus produtos e no Apple One a somatória do custo de todos eles fica em média 33% mais barata.
“Mais uma vez, a Apple está usando sua posição dominante e práticas injustas para prejudicar os concorrentes e privar os consumidores, favorecendo seus próprios serviços. Pedimos às autoridades de concorrência que ajam com urgência para restringir o comportamento anticompetitivo da Apple, que se não for controlado, causará dano irreparável para a comunidade de desenvolvedores e ameaçará nossa liberdade coletiva de escutar, aprender, criar e conectar”, diz o Spotify.
Somando todos os produtos do plano individual (Apple Music, TV+, Arcade e iCloud), o valor total de assinatura seria de R$ 40,20, mas na cesta de serviços do Apple One o assinante paga R$ 26,50, aproximadamente 34% menos. Já no familiar o valor é reduzido em quase 32%.
Recentemente a Epic também começou a reclamar da cobrança desta taxa de 30%, com um exemplo na venda de moedas virtuais de Fortnite, os V-Bucks. O caso escalou ao ponto em que quando a Epic, desenvolvedora do game, burlou as regras da App Store ao inserir um meio de pagamento que não passa pela Apple, acabou com o game removido da App Store – respingando na Play Store do Android também.
As consequências foram além, com processos na Justiça e uma audiência marcada para o dia 28 deste mês.
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