Conhecidos no Brasil como Fundos de Índice, os Exchange Traded Funds (ETFs, na sigla em inglês) são fundos negociados em bolsas de valores. Essa é principal diferença em relação a um fundo de investimento comum. Qualquer índice de ações reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é admitido como referência dos ETFs.
A negociação de suas cotas, porém, acontece de forma parecida com a das ações, sendo realizada por meio de corretoras ou distribuidoras de títulos.
Os ETFs podem resultar em mais rapidez e eficiência quando você pretende diversificar seus investimentos. Já pensou em ter um pedacinho de cada empresa incluída, por exemplo, no Ibovespa? Na prática, é isso o que proporcionam esses fundos, que buscam repetir (ou espelhar) o desempenho de um indicador.
Para saber o que são ETFs e as vantagens e desvantagens desse tipo de investimento, confira as informações abaixo.
Para compreender o que são ETFs, lembre-se de como funciona o mercado de ações. Assim como a negociação das frações de empresas, a compra e a venda dos chamados Fundos de Índice devem ser feitas a partir da abertura de uma conta em corretoras e distribuidoras de valores mobiliários credenciadas.
Normalmente, elas disponibilizam ao investidor o Home Broker, plataforma online que permite a você realizar sozinho a negociação, até mesmo utilizando apenas um smartphone, como já explicamos no artigo sobre home broker.
Como outros fundos de investimento, os ETFs são compostos por cotas. Cada uma possui pequena parte de todos os grupos de ações que formam o índice de referência, chamado de benchmark financeiro.
A integralização e o resgate das cotas permitem que o ETF aumente ou reduza seu patrimônio com a emissão de novas cotas ou com o cancelamento das cotas existentes, o que só pode ser feito pelo administrador do fundo. Os principais Fundos de Índice da B3o são identificados pelos códigos BOVA11, BRAX11 e SMAL11.
Entre as vantagens do investimento em ETFs está o fato de a taxa de administração ser menor que a dos fundos de renda fixa tradicionais. Além disso, o investimento necessário para fazer uma aplicação inicial é considerado baixo – cerca de R$ 800 pelo lote mínimo de dez cotas.
Outra vantagem é a diversificação da carteira de títulos de renda fixa. Afinal, este tipo de fundo detém pequenas partes de todos os ativos incluídos no índice de referência. Ao optar por um ETF, você passará a aplicar em um investimento com gestão passiva, que, ao contrário da gestão ativa – cujo objetivo é ultrapassar um índice de referência -, busca apenas repetir um índice.
A segurança da negociação é outro aspecto positivo, uma vez que as cotas dos ETFs são compradas e vendidas em bolsas de valores, ou seja, são negociadas da mesma maneira que as ações.
A volatilidade é um risco e a principal desvantagem dos ETFs, já que o investimento varia conforme o tipo de ativo incluído na carteira do produto.
Do mesmo modo que o mercado de ações, os Fundos de Índice sofrem o impacto de imprevistos, como a flutuação de preços de commodities, quebra de empresas, crises econômicas, políticas e até conflitos internacionais.
Sobre o ganho de capital com os ETFs ( a diferença entre o valor de venda das cotas e quanto foi gasto na compra dessas cotas) há incidência de 15% de Imposto de Renda. Diferentemente do investimento direto em ações, não há isenção de imposto para vendas abaixo de R$ 20 mil.
No resgate, os ETFs são tributados conforme o prazo médio do vencimento dos títulos. Quanto maior a duração, menor será a alíquota de IR – o percentual varia de 25% até 15%, para carteiras com prazo médio acima dois anos, por exemplo.
Os custos de investimento em ETFs incidem sobre cada operação de compra e venda.
São eles:
É importante se informar sobre os valores cobrados pelas corretoras, antes de abrir uma conta para iniciar suas aplicações, pois os custos podem acabar causando impacto sobre a rentabilidade do investimento.
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