Ao revelar os processadores Core de 11ª geração (Tiger Lake) nesta quarta-feira (2), a Intel reservou alguns minutos para apresentar o selo Intel Evo: não se trata de uma nova arquitetura ou de um novo chip, mas de uma maneira comercial de designar os sofisticados notebooks que fazem parte do Projeto Athena.
Para quem está por fora do assunto, o Projeto Athena consiste, basicamente, em laptops ultrafinos que trazem um conjunto mínimo de recursos — com foco principalmente em autonomia e conectividade — para serem considerados premium.
Originalmente, o Projeto Athena exigia que o laptop fosse validado pela Intel. Era como se, de certa forma, a companhia participasse do desenvolvimento do produto. Não havia nenhum tratamento comercial específico, porém.
Como bem explica o AnandTech, o Projeto Athena foi pensado inicialmente como um programa da Intel para fabricantes. Por não haver foco direto sobre o consumidor, a companhia não via necessidade de criar estratégias de marketing para notebooks incluídos na iniciativa.
O efeito disso é que laptops qualificados foram lançados como modelos premium, mas, via de regra, não deixavam claro para o consumidor a sua associação com o Projeto Athena.
Agora vai ser diferente. Todos os notebooks que se enquadram nos requisitos da segunda geração do Projeto Athena poderão receber o selo Intel Evo. Essa é uma forma de dizer para o usuário que aquele equipamento é um modelo realmente avançado.
Entre os tais requisitos estão:
Notebooks enquadrados no programa também devem contar com conectividade Thunderbolt 4 e Wi-Fi 6, por exemplo, recursos que, não por acaso, fazem parte das características dos novos processadores Intel Core de 11ª de geração.
Os primeiros laptops com selo Intel Evo devem ser anunciados até o final de 2020 por marcas como Acer, Dell, Lenovo, Razer e Samsung.
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