O BitTorrent se tornou a rede P2P (peer-to-peer) mais famosa para compartilhamento de arquivos, mas existem alternativas que também surgiram no início dos anos 2000 e seguem ativas até hoje. É o caso da rede eDonkey, cujo principal cliente é o eMule: ele vem sendo desenvolvido de forma comunitária e está prestes a ganhar uma nova versão estável.
O eMule foi abandonado na versão 0.50a em 2010. Mas, desde 2017, o desenvolvedor entusiasta conhecido como “irwir” vem atualizando o software de forma não-oficial com correções de segurança e usabilidade — ele possui código aberto.
Pulando para 2020, temos a versão 0.60a (release candidate) com mais novidades. “Internamente, as mudanças são extensas”, diz o fórum oficial do eMule. “Há melhorias e otimizações de segurança; além disso, alguns bugs e regressões foram corrigidos.”
O eMule finalmente está sendo compilado em 64 bits, além de ter uma versão em 32 bits. Usuários de longa data vão notar que é possível usar conexões HTTPS para baixar arquivos server.met, nodes.dat, filtros de IP e DLLs de idioma.
Outra mudança: o programa usa ofuscação por padrão ao se conectar com servidores P2P pela primeira vez, para evitar que a operadora limite as velocidades de download e upload. O programa também recebeu alterações na implementação do Windows UPnP.
A rede eDonkey opera de forma diferente do BitTorrent: é necessário se conectar a um servidor para encontrar os arquivos sendo compartilhados pelos participantes. Esses servidores podem ser encontrados através de uma busca no Google.
Então, o usuário deverá inserir o endereço IP correspondente, ou o link para um arquivo server.met. O eMule também tem suporte à rede Kad, que funciona de maneira parecida: você se conecta a um endereço IP ou registra um arquivo nodes.dat.
Feito isso, é possível usar os controles na parte superior do eMule para realizar uma busca (Search), conferir seus downloads e uploads (Transfers), participar de um chat via IRC e receber mensagens privadas. Por enquanto, a interface está disponível somente em inglês.
Os anos 2000 foram um período fértil para redes P2P: foi quando surgiram BitTorrent, eDonkey, Gnutella e Freenet, todas ativas. Há algumas baixas ao longo do caminho — o Napster é o maior exemplo — mas essa tecnologia deixou um forte impacto na internet como a conhecemos hoje.
É possível baixar o eMule para Windows através do GitHub.
Usei bastante, mas fica apenas a nostalgia. Isso de depender se conectar a servidores em época de torrent não faz mais sentido.
Eu parei no Kazaa mesmo, nunca fui pro eMule/eDonkey.
(O.O)
GENTE?!
Lente inesperado.
Tinha visto a respeito dias atrás. Usaria só pela nostalgia mesmo. Ou quem sabe naquele site de indexadores que tá vivo até hoje e ainda mantém o protocolo vivo.
eMule para mim é nostalgia nível orkut/MSN. Fiquei interessado em dar uma olhada para ver como tá. Mas usar mesmo, acho difícil com o que temos hoje em dia.
Usei mtttttttooo o eMule em conjunto com o LimeWire que era mais focado em músicas. Quantas semanas eu ficava baixando arquivos no eMule pra no final ou corromperem ou serem filmes… cê sabe. Kkkkk
Quem nunca foi trollado no eMule que aperte F13!
Ooww sdds!!!
E tinha aqueles arquivos que eram óbvios demais, tipo os_cavaleiros_do_zodiaco_a_batalha_dos_deuses_abel.exe
Usava o ShareAza que juntava as redes edonkey, gnutella, e torrent no mesmo app. bons tempos!
LimeWire era o melhor, disparado, pena que era o maior baixador de vírus da face da terra tbm hahaha usei muito o Ares tbm
Nunca consegui usar o emule porque eu só tinha linha discada.
Quando coloquei banda larga em casa, em meados de 2004, eu já não usava mais.
Desses aí, só usei Napster, Kazaa, e mais um ou outro, pra baixar músicas.
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