Às vezes sinto que o Facebook parece um Frankenstein, com um mar de conteúdo, e é natural que a gente se perca um pouco. Para ajudar, a rede social faz muitas recomendações na expectativa de revelar novas comunidades e conteúdos que acreditam ser do meu, do seu, do nosso seu interesse — mas, como escolhem quais?
Alguns exemplos das recomendações no Facebook são Páginas que você talvez curta, Publicações para você no Feed de Notícias, Pessoas que você talvez conheça ou Grupos dos quais você deve participar. No Instagram, passa pelas seções de Explorar, Contas das quais talvez você goste e o Descobrir do IGTV. Tudo é orientado por alguns fatores.
Dois pontos são importantes na hora de orientar as recomendações:
“Sugerimos páginas, grupos, eventos e muito mais com base no conteúdo em que você demonstrou interesse (no passado) e nas ações que realiza em nossos aplicativos. Personalizamos as recomendações para garantir que sejam relevantes e valiosas”.
“Nosso objetivo é personalizar as recomendações para que cada pessoa receba recomendações exclusivas. Se você e outra pessoa têm amigos do Facebook em comum, podemos sugerir essa pessoa como um novo amigo em potencial”.
“Ou, se você interagir com restaurantes e livrarias no Instagram, podemos recomendar conteúdo sobre comida, receitas, livros ou leitura”, diz o documento referente a rede.
A rede social reconhece que as recomendações podem fazer com que os usuários descubram coisas adoráveis. Mas, como o conteúdo recomendado não vem de contas que você escolhe seguir, “é importante que haja padrões para o que recomendamos”.
Guy Rosen, vice-presidente de integridade do Facebook, diz que eles ajudam a garantir a não recomendação de conteúdo potencialmente sensível para quem não indicou explicitamente que desejam vê-lo. Mesmo não recomendado, ainda é permitido.
“Nós apenas não o mostraremos em lugares onde recomendamos conteúdo”, explica.
Para determinar qual conteúdo está qualificado para aparecer nas recomendações, existem as “Diretrizes de Recomendação”. O Facebook tornou, em agosto de 2020, essas diretrizes públicas na Central de Ajuda, dando um contexto sobre por que alguns tipos de conteúdo não são impulsionados (o que pode afetar os seus criadores também).
Foram consultados 50 especialistas e líderes em sistemas de recomendação, expressão, segurança e direitos digitais para ajustar o recurso a uma experiência segura e positiva.
Sem mais enrolação…
Há cinco categorias de conteúdo permitidas em ambas plataformas, mas que, nem sempre, estão 100% qualificadas para aparecer entre os posts recomendados.
Lembrando que os mesmos posts, quando sinalizados por usuários ou robôs, também podem ser retirados em função de violar os termos de uso dessas redes sociais.
Há, ainda, recomendações sobre contas (e não apenas o conteúdo publicado por elas).
Não são recomendadas contas que:
Todas essas medidas acabam, no fim das contas, reduzindo o alcance desses posts. Lembrando que nem todo conteúdo permitido estará qualificado para recomendação.
As diretrizes sobre posts recomendados (ou não) em várias seções da plataforma fazem parte de uma estratégia ainda maior das redes sociais para gerenciar conteúdo problemático nos aplicativos do grupo Facebook que data de 2016, chamada de “remover, reduzir e informar” e inclui outras iniciativas de moderação de conteúdo.
Com informações: Facebook, Instagram Help e Facebook Help
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