A Amazon deu mais um passo em direção às entregas feitas por drone via Prime Air. A empresa agora conta com aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para começar os testes de entregas comerciais não tripuladas. Apesar do sinal verde, ainda não há previsão de quando o sistema entrará em operação.
O Prime Air é um projeto relativamente antigo – seu anúncio foi feito em 2013, com o intuito de tornar as entregas mais rápidas (mais precisamente, prometendo entregas em até 30 minutos). E, como praticamente tudo o que é novo no mundo da tecnologia, houve muitas barreiras para colocá-lo em prática.
As preocupações com segurança sempre foram questões centrais nas discussões sobre o assunto. Isso porque para realizar as entregas de forma efetiva, esses veículos teriam que ir além da zona de visão de seu operadores, o que tende a ser mais preocupante em zonas com alta densidade populacional e centros urbanos com muitos prédios e obstáculos.
A recente aprovação da FAA indica que as coisas podem começar a andar mais rápido para a gigante do comércio eletrônico.
Em um comunicado à Bloomberg, o vice-presidente do Prime Air, David Carbon, afirmou que “esta certificação é um passo importante e indica a confiança da FAA nos procedimentos operacionais e de segurança da Amazon para um serviço autônomo de entrega de drones”. Ainda de acordo com o executivo, a expectativa é realizar esse tipo de operação em todo o mundo.
No último ano, a Amazon apresentou um drone que é capaz de viajar 24 quilômetros transportando encomendas com cerca de 2 quilos. Ele se baseia em sensores visuais, de temperatura e ultrassônico, além de aprendizado de máquina, para realizar um voo de forma segura, com tecnologia capaz de prever e evitar acidentes.
Ainda não há detalhes sobre quando os testes começarão, de fato. As diretrizes serão adaptadas de regras de segurança que empresas aéreas têm que seguir ao oferecer serviços de linha comercial – sem as partes que dizem respeito à tripulação a bordo e passageiros, é claro. A FAA afirma que está desenvolvendo normais mais adequadas para esse tipo de operação, e deve apresentá-las até o final deste ano.
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